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Guerras na Síria deixaram meio milhão de mortos em 1 década

Levantamento foi feito por Observatório Sírio de Direitos Humanos

Pleno.News - 01/06/2021 11h33 | atualizado em 01/06/2021 12h08

Entre as vítimas civis, há um total de 25.048 menores e 15.135 mulheres Foto: Reprodução/ Instagram

Quase meio milhão de pessoas morreram na última década na Síria, desde o início da revolução, em março de 2011, que levou a uma sangrenta guerra que devastou o país e sua população, segundo o último balanço do Observatório Sírio de Direitos Humanos.

De acordo com a documentação dessa ONG (com sede em Londres, mas com ampla rede de colaboradores no território sírio), pelo menos 494.438 pessoas morreram, entre as quais 159.774 eram civis, no período entre 15 de março de 2011, quando começou a revolução, e o último dia 30 de maio. Entre as vítimas civis, há um total de 25.048 menores e de 15.135 mulheres, detalhou o Observatório.

O restante dos mortos inclui membros das forças leais ao governo sírio, milícias aliadas, combatentes de grupos armados de oposição e jihadistas, bem como integrantes da aliança liderada pelas Forças Curdas da Síria Democrática (FSD), entre outros.

O novo balanço do Observatório é baseado em uma investigação de seis meses em que a ONG conseguiu confirmar a morte de outras 105.015 pessoas, cuja morte não pôde ser constatada anteriormente.

Pelo menos 42.103 civis, incluindo 2.748 crianças, estão incluídos no novo número divulgado nesta terça-feira.

O Observatório indicou ainda que os quase 500.000 mortos não incluem os 47.000 cidadãos que perderam a vida devido à tortura nas prisões do regime do presidente sírio Bashar al Assad, que na semana passada venceu as eleições presidenciais e conquistou seu quarto mandato para os próximos sete anos.

Além das mortes, mais de dois milhões de cidadãos sírios sofreram ferimentos de gravidade variada ou deficiências permanentes e outros 13 milhões ficaram desabrigados, de acordo com a ONG.

Depois de uma década de conflito, a Síria está mergulhada em uma grave crise econômica e de escassez de produtos básicos (como combustível e pão), situação pela qual o governo responsabiliza as últimas sanções impostas pelos Estados Unidos contra Assad e seus aliados.

De acordo com dados da ONU, mais de 80% dos sírios vivem abaixo da linha da pobreza; mais de 11 milhões deles, em uma população de pouco mais de 17 milhões de pessoas, precisam de ajuda humanitária; 60% dos sírios não têm dinheiro para uma refeição diária e 6,2 milhões estão deslocados no país, além dos quase outros tantos que o abandonaram.

*EFE

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