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Guaidó: “O único terror aqui é que nos matam de fome”

Líder do parlamento da Venezuela rejeitou acusações de terrorismo

Ana Luiza Menezes - 22/03/2019 18h07

Juan Guaidó Foto: Reprodução

Nesta sexta-feira (22), o líder do parlamento da Venezuela, Juan Guaidó, autoproclamado presidente em exercício do país, rejeitou as acusações de terrorismo que pesam sobre seu principal colaborador, Roberto Marrero. Ele afirmou que o único terror que há no país é a fome.

– Ontem disseram que Roberto Marrero era o chefe de uma célula terrorista (…). O único terror aqui é que nos matam de fome, o único terror aqui é que não há insumos [nos hospitais] – disse.

As declarações de Guaidó aconteceram durante um comício que reuniu milhares de seguidores, no estado de Anzoátegui. O líder do parlamento também insistiu em pedir às forças armadas e policiais que deem as costas a Maduro, um governante que, segundo disse, “não merece o respeito” dos uniformizados.

Ele destacou ainda que está disposto a recorrer a “todas as opções” para sair da crise.

– Estamos dispostos a analisar todas as opções sobre a mesa para sair definitivamente desta crise. Certamente, a única intervenção aqui e a única ingerência é a dos cubanos. O que temos aqui é possibilidade de cooperação internacional: há uma Assembleia Nacional (parlamento), há um presidente encarregado – ressaltou.

Marrero foi preso na quinta-feira durante uma batida em sua casa, por parte do Serviço Bolivariano de Inteligência (Sebin). Segundo o governo de Nicolás Maduro, no local foram encontrados armas e dinheiro em moeda estrangeira.

De acordo com o ministro do Interior venezuelano, Néstor Reverol, o diretor do escritório de Guaidó liderava uma célula terrorista que planejava ataques seletivos para causar comoção no país.

A Venezuela atravessa uma nova etapa de crise política depois que Maduro tomou posse em janeiro para um novo mandato, que não foi reconhecido pela oposição e parte da comunidade internacional. Em resposta, Guaidó proclamou um governo interino, que já foi reconhecido por aproximadamente 50 nações.

*Com informações da Agência EFE

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