Leia também:
X Confira os 10 países mais perigosos para mulheres

Grupos pró-vida deixam de ser obrigados a divulgar aborto

Cristãos celebram decisão do Supremo Tribunal na Califórnia

Ana Luiza Menezes - 26/06/2018 19h58

Grupo defende que lei não deve obrigar pessoas a divulgar informações contra seus princípios Foto: Reprodução/ Instagram

Nos Estados Unidos, o Supremo Tribunal decidiu a favor de centros de gravidez pró-vida no caso de liberdade de expressão.

Os californianos pró-vida conquistaram uma grande vitória, visto que agora podem se manifestar contra o aborto. Os magistrados decidiram que uma lei da Califórnia, que forçou centros de gravidez pró-vida a divulgar informações sobre o aborto, viola a Constituição.

O tribunal examinou uma lei de 2015, chamada de Lei do Fatos Reprodutivos, que exigia que mais de 100 clínicas pró-vida, muitas filiadas a cristãos, postassem avisos na parede informando às mulheres que elas têm abortos gratuitos disponíveis ou à baixo custo. Caso contrário, esses centros seriam multados ou fechados.

Basicamente, a lei exigia que californianos pró-vida anunciassem uma prática que eles acreditam ser assassinato.

– Esta é uma vitória para a liberdade de expressão e por incontáveis ​​bebês em gestação. Devemos ser gratos por esta decisão, e devemos orar pela obra fundamental de centros de recursos em prol da gravidez em todo o país – escreveu no Twitter o Dr. Russell Moore, presidente da Comissão de Ética e Liberdade Religiosa da Convenção Batista do Sul.

Nos Estados Unidos, os centros pró-vida auxiliam mulheres a fim de que não optem pelo aborto.

Brad Dacus, presidente e fundador do Pacific Justice Institute, também comentou a anulação da lei.

– A decisão de hoje do Supremo Tribunal é uma reafirmação contundente dos princípios da liberdade de expressão e uma forte censura à legislação da Califórnia. A chamada Lei de Fatos Reprodutivos nunca foi sobre objetividade ou dar informações, mas sim uma flagrante tentativa de forçar os defensores pró-vida para promover o que nós detestamos. Estamos satisfeitos que o Supremo Tribunal tenha recompensado nossos esforços dos últimos anos para derrotar este legislação insidiosa – avaliou ele.

Leia também1 Confira os 10 países mais perigosos para mulheres
2 Veja quais são as 10 piores companhias aéreas do mundo
3 Suprema Corte dos EUA apoia veto migratório de Trump

Siga-nos nas nossas redes!
Telegram Entre e receba as notícias do dia Entrar no Grupo
O autor da mensagem, e não o Pleno.News, é o responsável pelo comentário.