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Grupo que pede fim das armas nucleares levou o Nobel da Paz

Chamada de ICAN, iniciativa reúne mais de 400 ONGs que lutam pelo fim dos armamentos

Camille Dornelles - 06/10/2017 07h29 | atualizado em 06/10/2017 10h35

Grupo trabalha há dez anos pelo fim das armas nucleares Foto: Divulgação/ICAN

Em boa hora. Em meio a ameaças nucleares entre Coreia do Norte e Estados Unidos, o Prêmio Nobel da Paz de 2017 foi para a Campanha Internacional para a Abolição das Armas Nucleares (ICAN, na sigla em inglês).

O anúncio foi feito nesta sexta-feira (6), na Noruega. Apesar de não estar entre os favoritos da disputa deste ano e causar surpresa, a escolha aparece em um momento bastante pertinente da história mundial.

O ICAN foi fundado em 2007 e é formado por 468 organizações não governamentais que têm o mesmo objetivo: promover o cumprimento do Tratado da Organização das Nações Unidas sobre o uso dos armamentos.

A Campanha busca chamar a atenção para as consequências negativas do uso de armas nucleares e pede a proibição. É financiada por doações particulares de apoiadores, entre eles, Dalai Lama (que recebeu o Nobel da Paz em 1989), Yoko Ono e o ator Michael Douglas.

Entre os indicados deste ano estavam o Papa Francisco, pela coragem em abordar temas polêmicos mundiais, e o grupo de resgate Capacetes Brancos, que cuida de feridos na Guerra da Síria.

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