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Grupo que falsificava carteira de habilitação da Venezuela é preso

Documentos supostamente venezuelanos eram trocados por habilitações espanholas

Pleno.News - 13/04/2021 15h40 | atualizado em 13/04/2021 17h20

Grupo que falsificava carteira de habilitação da Venezuela é preso na Espanha Foto: Reprodução/Policía Nacional

A polícia da Espanha, em colaboração com a Direção-Geral de Trânsito (DGT), apreendeu, em pouco mais de um ano, 807 carteiras de habilitação venezuelanas falsificadas e prontas para serem trocadas por habilitações espanholas. Também fora presas 800 pessoas em uma operação contra este tipo de fraude.

Devido à extensão desta atividade ilegal e à operação realizada pela polícia, a DGT suspendeu, no dia 15 de março, a troca geral das carteiras entre a Venezuela e Espanha, exceto para os motoristas profissionais residentes.

https://twitter.com/policia/status/1381895264491933696

A operação Driver foi desenvolvida em três fases, que começou no início do ano passado e em 19 províncias espanholas. A maioria das detenções ocorreu em Madri (185); em Santa Cruz de Tenerife, nas Ilhas Canárias (154); e em Málaga (123).

Conforme relatado pela polícia nesta terça-feira (13), os investigadores também apreenderam, durante a operação, 296 carteiras de motorista espanholas que já haviam sido trocadas.

Os titulares não conseguiram comprovar que o documento era legal, com o consequente perigo para a segurança rodoviária.

Os detidos, segundo a polícia espanhola, obtiveram a documentação falsa por meio de redes sociais, onde grupos criminosos localizados na Venezuela cobravam em média 90 dólares (cerca de R$ 512) e prometiam entregar a licença em dois ou três dias, pelo Correio.

Desde agosto de 2017, um novo formato de carteira foi emitido na Venezuela, o qual não atende aos requisitos legais exigidos na Espanha para o processo de troca. Desta forma, esses cidadãos recorreram a grupos criminosos para obter uma falsificação do modelo anterior.

A fraude se espalhou pelo fato de, nas cidades espanholas com maior presença de cidadãos venezuelanos, havia muitas dificuldades de conseguir atendimento na Sede Provincial de Trânsito correspondente, razão por que os documentos eram solicitados em departamentos vizinhos menos lotados.

*Com informações da Agência EFE

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