Governo Trump pede à ONU que pare de promover o aborto
Presidente afirmou que as crianças são "um presente sagrado de Deus"
Pedro Ramos - 26/09/2019 17h04 | atualizado em 26/09/2019 17h46
O governo Donald Trump, através Alex Azar, secretário de Saúde e Serviços Humanos do governo dos Estados Unidos, pediu à ONU, junto com 19 países, para que a instituição pare de promover o aborto.
– Não apoiamos referências a termos e expressões ambíguas, como saúde, direitos sexuais e reprodutivos nos documentos da ONU, porque eles podem minar o papel crítico da família e promover práticas, como o aborto, em circunstâncias que não gozam de consenso internacional e que podem ser mal interpretados pelas agências da ONU. Não há direito internacional ao aborto e esses termos não devem ser usados para promover políticas e medidas pró-aborto. Além disso, apoiamos apenas a educação sexual que aprecia o papel protetor da família nessa educação e não tolera riscos sexuais prejudiciais para os jovens – declarou Azar.
Na última terça-feira (24), durante o seu discurso na ONU, Trump também criticou a organização e afirmou que todas as crianças são “um presente sagrado de Deus”.
– Estamos cientes de que muitos projetos das Nações Unidas tentaram reivindicar um direito global ao aborto financiado pelos contribuintes sob demanda, até o momento da entrega. Os burocratas globais não têm absolutamente nenhum direito de atacar a soberania das nações que desejam proteger vidas inocentes. Como muitas nações aqui hoje, na América acreditamos que toda criança nascida e não nascida é um presente sagrado de Deus – declarou o presidente.
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