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Governo da Venezuela é acusado de armar grupos criminosos

Oposição disse haver uma aliança entre o regime de Maduro e grupos irregulares

Pleno.News - 24/04/2021 18h11

Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro Foto: EFE/ Prensa Miraflores

A oposição venezuelana acusou o governo de entregar armas de guerra a grupos criminosos que controlam várias regiões do país, incluindo a quadrilha que nesta quinta-feira (22) emboscou as forças de segurança do Estado, o que acarretou um tiroteio entre as partes e resultou em uma morte.

Iván Simonovis, opositor que faz parte da facção antichavista que responde a Juan Guaidó, culpou o presidente Nicolás Maduro pelo ocorrido

– Foi a própria ditadura quem decidiu entregar armas de guerra a grupos criminosos – denunciou.

Em sua opinião, o germe dessas quadrilhas remonta ao tempo em que Hugo Chávez era presidente, de 1999 a 2013, e continuou nos mandatos de Maduro.

– Eles os transformaram no bastião da defesa da revolução. Naquela época, deixaram de ser grupos criminosos para se tornarem grupos irregulares que hoje semeiam o terror e assumem o controle territorial de várias áreas, às quais vetaram o acesso, até mesmo aos membros das forças de segurança do Estado – acusou.

Além disso, ele disse haver uma aliança entre o regime de Maduro e grupos irregulares. Isso, em sua visão, poderia gerar conflitos em outros países da região.

“Há um denominador comum entre os eventos ocorridos em Apure há um mês e agora em Cota 905, esse denominador comum se chama caos. O caos nada mais é que uma guerra híbrida cujo objetivo final é tornar o país disfuncional até que tudo desmorone”, considerou Simonovis.

A oposição se referiu aos confrontos gerados no estado de Apure entre militares venezuelanos e grupos irregulares colombianos, que algumas organizações descreveram como dissidentes das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).

Simonovis também alertou que a violência que ocorre com frequência na Cota 905 poderia se espalhar para toda a região, razão pela qual alertou a comunidade internacional para esses eventos e os vinculou a um “plano bem estruturado” com o apoio dos países aliados.

“Nada disto é casual, tudo obedece a um plano bem estruturado durante anos que tem um apoio multipolar, neste caso liderado por Rússia, China e Irã. Estes países têm seus interesses, interesses de uma guerra assimétrica contra os Estados Unidos, interesses financeiros e interesses geopolíticos”, disse.

“O câncer da desestabilização continuará avançando na América Latina se não for criada uma coalizão regional capaz de contrariar o avanço deste movimento e, assim, ser capaz de restaurar a tranquilidade aos cidadãos e a paz na região”, completou.

*EFE

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