Funcionários da embaixada de Israel mortos iam ficar noivos
Atentado ocorreu em Washington, nos Estados Unidos
Monique Mello - 22/05/2025 10h49 | atualizado em 22/05/2025 13h15

Os jovens Yaron Lischinsky e Sarah Milgrim, mortos em um atentado do lado de fora do Museu Judaico em Washington, Estados Unidos, na noite desta quarta-feira (21), estavam prestes a ficar noivos. Eles foram baleados onde estava acontecendo um evento do Comitê Judaico Americano (AJC, na sigla em inglês).
De acordo com o embaixador israelense nos Estados Unidos, Yechiel Leiter, Yaron chegou a comprar um anel de noivado.
– O jovem havia comprado um anel esta semana para pedir sua namorada em casamento na próxima semana em Jerusalém – disse.
– Eles formavam um lindo casal – lamentou.
Lischinsky era assistente de pesquisa e Milgrim organizava visitas e missões a Israel. As informações constam no LinkedIn.
– Sou um fervoroso defensor da visão delineada nos Acordos de Abraão e acredito que expandir o círculo de paz com nossos vizinhos árabes e buscar a cooperação regional é do melhor interesse do Estado de Israel e do Oriente Médio como um todo. Para tanto, defendo o diálogo inter-religioso e a compreensão intercultural – escreveu Yaron em seu perfil no LinkedIn.
Segundo a imprensa americana, um atirador gritou “Palestina livre” ao ser preso do lado de fora do museu, e uma das vítimas foi inicialmente levada para um hospital local em estado crítico.
As autoridades indicaram que compartilharão mais informações conforme a investigação avançar, mas, por enquanto, o porta-voz da embaixada de Israel, Tal Naim Cohen, escreveu nas redes sociais que os dois funcionários da delegação israelense em Washington foram baleados à queima-roupa.
O embaixador de Israel nas Nações Unidas, Danny Danon, também classificou o tiroteio como um “ato maligno de terrorismo antissemita” em uma postagem no X.
O Museu Judaico da Capital, em Washington, se define como o único museu que explora a história dos judeus no Distrito de Columbia para “construir uma comunidade e inspirar ação social”.
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