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França devolverá 26 obras de arte a país africano

Anúncio foi feito pelo presidente Emmanuel Macron, nesta sexta-feira

Ana Luiza Menezes - 23/11/2018 20h28 | atualizado em 23/11/2018 20h29

O presidente da França, Emmanuel Macron Foto: EFE/Charles Platiau

Durante a colonização do Benin, várias obras de arte foram roubadas e chegaram à França. Por isso, nesta sexta-feira (23), o presidente Emmanuel Macron anunciou que irá devolver 26 peças que estão no Museu de Quai Branly, em Paris. A devolução dos itens foi solicitada pelas autoridades do país africano.

Esta é a primeira operação de restituição de arte africana desenvolvida por Macron depois do recebimento de um relatório sobre as condições de devolução de obras às antigas colônias.

Após os sangrentos combates de 1892, o general Alfred-Amédée Dodds roubou as peças em questão do palácio real. Agora, elas serão devolvidas e expostas como parte de um ambicioso projeto que as autoridades locais montaram para os museus do país.

Além da obras, Macron afirmou que cederá a experiência das equipes de conservação que trataram das obras até agora. O presidente francês também propôs desenvolver no primeiro trimestre do ano que vem uma parceria entre Europa e África para elaborar uma nova lista de obras artísticas e formar uma política de troca de peças.

Ainda nesta sexta-feira, Macron recebeu as conclusões do relatório feito pelos professores Felwine Sarr, do Senegal, e Bénédicte Savoy, da França. O estudo foi encomendado pelo presidente para realizar o seu projeto de criar, dentro cinco anos, as condições adequadas para a restituição permanente ou temporária de todo o patrimônio africano que os museus franceses têm.

Ele encarregou os Ministérios de Cultura e Relações Exteriores desse trabalho, com o objetivo de que “a juventude africana tenha acesso na África, e não exclusivamente na Europa, ao seu próprio patrimônio e ao patrimônio comum da humanidade”. Neste sentido, o governante pediu que os órgãos estudem diferentes opções de restituição, exposição, troca, empréstimo, depósito e cooperação de obras e que os museus franceses realizem levantamentos de todas as obras africanas que conservam.

*Com informações da Agência EFE

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