Pleno.News - 08/10/2020 15h23 | atualizado em 08/10/2020 17h29

A soma das maiores fortunas do planeta não deixou de aumentar nos primeiros meses da pandemia da Covid-19, a doença provocada pelo novo coronavírus, e chegou a 10,2 trilhões de dólares (R$ 57,1 trilhões), de acordo com relatório publicado nesta quarta-feira (7).

O informe, elaborado pelo banco suíço UBS e pela empresa de consultoria britânica PricewaterhouseCoopers indica que o total das riquezas entre aqueles que acumulam mais de 1 bilhão de dólares cresceu 19,1% do início de 2018 até julho deste ano.

O avanço foi ainda maior entre fortunas ligadas ao setor tecnológico, que chegaram a 1,8 trilhão de dólares, após um crescimento de 42,5% na comparação ao período anterior a 2018.

– Acelerou a tendência (de crescimento) de forma significativa, ao mostrar o valor do mundo digital que criaram – apontou o informe da UBS e da PricewaterhouseCoopers.

Outro setor que apresentou alta considerável foi o da saúde, cujos bilionários viram as riquezas aumentarem em 50,3%, passando para 658,6 bilhões de dólares (R$ 3 trilhões).

– Estimuladas por uma nova era de descobertas de medicamentos, inovações em diagnósticos e tecnologia médica – apontou ainda o relatório.

Por países, os Estados Unidos lideram o ranking dos países mais ricos, com soma de 3,6 trilhões de dólares (R$ 20 trilhões), seguidos pela China com 1,6 trilhão de dólares (R$ 8 trilhões), Alemanha com 594 bilhões de dólares (R$ 3 trilhões), Rússia com 467 bilhões de dólares (R$ 2 trilhões) e França com 442 bilhões de dólares (R$ 2 trilhões).

O levantamento também garante que os bilionários bateram recorde de doações durante a pandemia da Covid-19, com, pelo menos, 7,2 bilhões de dólares (R$ 40 bilhões) destinados a diversas causas.

*Com informações da Agência EFE

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