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Flórida: Brasileiros escapam de tiroteio que matou 17

Filha de ex-goleiro do Palmeiras se trancou no armário; outro jovem pulou a cerca da escola

Camille Dornelles - 15/02/2018 08h22 | atualizado em 16/02/2018 12h30

Tiroteio ocorrido na Flórida deixou 17 mortos Foto: EFE

O tiroteio ocorrido dentro do colégio Marjory Stoneman Douglas High School, na Flórida, Estados Unidos, deixou 17 mortos e 14 feridos nesta quarta-feira (14). Os números só não foram maiores porque muitos estudantes conseguiram escapar.

Entre os sobreviventes estão três estudantes brasileiros. O ex-goleiro do Palmeiras, Bruno Cardoso, relatou em entrevista que sua filha Maria Fernanda Cardoso, de 15 anos, se trancou no armário do colégio em Parkland, onde estuda. Disse também que conseguiu entrar em contato com ela apenas duas horas após o incidente.

Segundo Bruno, o professor de geografia de sua filha morreu ao proteger alguns alunos dos tiros. Outros dois brasileiros que conseguiram se salvar foram Marcos Vinícius Machado, de 15 anos, e Gustavo Capone, de 17 anos, após pular a cerca da escola e correr para casa.

Quando começou o tiroteio, o alarme de incêndio soou, mas ele e outros estudantes acharam ser um treinamento. Quando Gustavo viu policiais do lado de fora, sentiu que deveria correr.

O Palácio do Itamaraty não tem informações de brasileiros mortos no ataque. O autor dos disparos, Nicolas Cruz, de 19 anos, foi detido pelos policiais. Em seu Twitter, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, prestou solidariedade às vítimas.

– Minhas orações e condolência às famílias das vítimas do terrível tiroteio na Flórida. Nenhuma criança, professor ou qualquer pessoas deveria se sentir insegura em uma escola americana – disse o chefe de Estado.

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