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Entidade fundada por George Soros distribuiu cerca de 32 milhões de dólares a organizações brasileiras entre 2016 e 2019

Paulo Moura - 07/06/2021 13h37 | atualizado em 07/06/2021 14h55

George Soros Foto: EFE

O nome do bilionário George Soros é, sem sombra de dúvidas, um dos mais conhecidos do mundo em se tratando de apoio (à esquerda) de pautas caras, como a legalização das drogas, a defesa do aborto, a oposição ao “encarceramento em massa” e diversos outros temas similares.

Fundador da Open Society Foundation, Soros também tem investido em organizações no Brasil. É o que aponta um levantamento feito pelo site Gazeta do Povo. De acordo com a publicação, Soros distribuiu cerca de 32 milhões de dólares (R$ 160,7 milhões na cotação atual, e R$ 117 milhões com o câmbio médio de cada ano) a organizações brasileiras entre 2016 e 2019. Para produzir o conteúdo, a Gazeta informou que consultou dados da própria fundação.

Ao todo, 118 organizações receberam recursos da Open Society para atuar no Brasil durante o período pesquisado. A maioria é de entidades com sede no país, mas os repasses também foram realizados para organizações estrangeiras que realizam projetos no Brasil.

Criada em 1984 por George Soros, a entidade é conhecida por defender temas como a liberação das drogas e do aborto. A organização também afirma que financiar projetos que “promovam os direitos em áreas como o reconhecimento legal da fluidez de gênero”.

E são justamente as entidades que defendem a descriminalização das drogas e do aborto que estão no topo das financiadas pela organização fundada por Soros. A primeira delas é a Associação Direitos Humanos em Rede, com 2,3 milhões de dólares (R$ 11,5 milhões na cotação atual).

A organização, que assumiu o nome de Conectas Direitos Humanos, traz como uma de suas principais prioridades a defesa de criminosos encarcerados. Em seu site, a entidade diz que atua em defesa do “fim do encarceramento em massa” e pela “política de drogas”, no sentido de descriminalizar o uso dos entorpecentes.

Na segunda colocação, aparece o Instituto Sou da Paz, com 1,8 milhão de dólares (R$ 9 milhões na cotação atual) recebidos. Como principal causa encampada pela entidade está a oposição ao armamento da população. Em seguida, aparece o Instituto Igarapé, com 1,5 milhão de dólares (R$ 7,55 milhões). A entidade é comandada pela conhecida cientista política Ilana Szabó.

Quadro com as instituições que mais receberam recursos da Open Society Foto: Reprodução

Contudo, algumas entidades atendidas pelo apoio financeiro da Open Society chamam a atenção por serem organizações conhecidas do público em geral ou trazerem rostos conhecidos no comando. Um dos exemplos é a Fundação Fernando Henrique Cardoso, que leva o nome do ex-presidente da República. A organização obteve 315 mil dólares (R$ 1,5 milhão) ao longo dos três anos pesquisados.

Já o Instituto Anis, atendido com 245 mil dólares (R$ 1,23 milhão), tem como figura mais famosa a professora Débora Diniz, da Universidade de Brasília (UnB). Diniz é uma das mais conhecidas defensoras da legalização do aborto no Brasil.

A Associação dos Juízes Federais, por sua vez, obteve, em 2019, uma doação de 10 mil dólares (R$ 50 mil). Já a página Quebrando o Tabu, que tem 12 milhões de seguidores no Facebook e é conhecida por defender posicionamentos de esquerda, recebeu 228 mil dólares (R$ 1,14 milhão).

Procurada pela Gazeta do Povo, a Conectas afirmou que sempre prezou pela transparência e que todas as suas finanças são auditadas por uma firma independente. O Instituto Igarapé, por sua vez, afirmou que a Open Society é um dentre “dezenas de apoiadores de diversos países”.

Já o Instituto Sou da Paz informou que os recursos da Open Society no período foram usados para “apoio institucional” e projetos específicos, como o Indicador Nacional de Esclarecimento de Homicídios. A organização assegura ter “total independência” de seus financiadores.

A Open Society, a Associação dos Juízes Federais (Ajufe), a Fundação FHC, o Quebrando o Tabu e o Anis não comentaram o assunto.

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