Leia também:
X Rússia avisa embaixador dos EUA que retaliará sanções

Fábrica estofava colchões com máscaras usadas na Índia

O material apreendido foi incendiado

Pierre Borges - 15/04/2021 17h05 | atualizado em 15/04/2021 17h17

País descartou mais de 18 mil toneladas de resíduos biomédicos relacionados ao coronavírus em quatro meses Foto: Reprodução

A polícia indiana fechou uma fábrica no distrito de Jalgaon, em Maharashtra, por usar máscaras usadas no lugar de algodão ou outro material para estofar os colchões produzidos no local. Uma denúncia levou os agentes até a fábrica, que tentava economizar no estofamento em meio a uma segunda onda de Covid-19 no país asiático.

– Quando os agentes visitaram as instalações da fábrica, encontraram um colchão cheio de máscaras usadas – disse o Superintendente Adicional da Polícia, Chandrakant Gawali.

A produção de máscaras contra a Covid na Índia aumentou significativamente desde março do ano passado, quando o país produzia 1,5 milhão de unidades por dia.

Segundo o Conselho Central de Controle da Poluição (CPCB), mais de 18 mil toneladas de resíduos biomédicos relacionados ao coronavírus, como luvas e máscaras, foram descartados apenas entre junho e setembro de 2020.

A quantidade de material descartado têm sobrecarregado o já precário sistema de coleta de lixo da Índia. Tanta fartura pareceu ser um negócio vantajoso e lucrativo para o dono da fábrica de colchões, Amjad Ahmed Mansoori, que agora responderá na justiça pelo caso, enquanto a polícia investiga se outras pessoas também tiveram participação no esquema.

Leia também1 Governo prevê salário mínimo no valor de R$ 1.147 em 2022
2 Onyx: Estados fizeram mau uso de recursos enviados pela União
3 Imunizados devem precisar de 3ª dose da vacina, diz Pfizer
4 Rússia avisa embaixador dos EUA que retaliará sanções
5 Diretor da OMS manda recado em vídeo aos prefeitos do Brasil

Siga-nos nas nossas redes!
WhatsApp
Entre e receba as notícias do dia
Entrar no Canal
Telegram Entre e receba as notícias do dia Entrar no Grupo
O autor da mensagem, e não o Pleno.News, é o responsável pelo comentário.