Henrique Gimenes - 22/12/2017 17h29

O ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), José Maria Marin, foi condenado pelo pelo júri popular no Tribunal Federal do Brooklyn, em Nova York, no caso Fifa. Agora a pena do ex-dirigente será definida pela juíza Pamela Chen, mas ainda não há um prazo para a decisão.

Presidente da CBF entre os anos de 2012 e 2015, Marin foi considerado culpado de seis das sete acusações, fraudes na Copa América, na Copa Libertadores e na Copa do Brasil, lavagem de dinheiro na Copa América e na Libertadores) e organização criminosa. Ele foi inocentado do crime de lavagem de dinheiro na Copa do Brasil.

A penas somadas pelos crimes podem chegar até os 120 anos. No entanto, como é uma decisão de primeira instância, a defesa de José Maria Marin ainda pode recorrer.

Além, foram condenados ainda o ex-presidente da CBF, Ricardo Teixeira, e o atual presidente, Marco Polo Del Nero, que foi suspenso pelo Comitê de Ética da Fifa por 90 dias. No entanto, os dois se encontram no Brasil e não podem ser extraditados. O ex-presidente da Conmebol, Juan Angel Napout também foi condenado.

José Maria Marin foi acusado de receber US$ 6,5 milhões em propina enquanto esteve na na CBF. Os pagamentos eram feitos por empresas de marketing esportivo, que conseguiam contratos de direitos de transmissão e marketing de campeonatos de futebol.

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