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EUA: Procuradoria pede prisão para ex-presidente da CBF

Justiça americana solicitou 10 anos de prisão, após acusações de corrupção

Ana Luiza Menezes - 15/08/2018 21h01

José Maria Marin Foto: Reprodução/ Instagram

Segundo um documento obtido por um site esportivo, o Ministério Público dos Estados Unidos solicitou a condenação de José Maria Marin, ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Por meio do procurador Richard Donoghue, o órgão pede um sentença de pelo menos 10 anos de prisão.

O caso será decidido no próximo dia 22, em sessão liderada pela juíza Pamela Chan. Marin responderá por corrupção. Ele esteve à frente da CBF entre 2012 e 2015.

A justiça americana alega que ele é responsável por seis crimes de propina, que movimentaram 6,5 milhões de dólares (R$ 23 milhões). Por três vezes Marin fez fraude financeira, envolvendo a Copa América, Copa Libertadores e a Copa do Brasil. O ex-dirigente se envolveu em dois esquemas de lavagem de dinheiro e também é acusado por formar uma organização criminosa.

De acordo com o jornal Estado de São Paulo, Marin receberia 24 anos de pena, de acordo com a lei americana. Entretanto, o período foi reduzido por causa de sua idade: 86 anos.

O brasileiro já cumpre prisão domiciliar em Nova Iorque. Porém, os advogados dele acreditam que conseguirão sua soltura antes da data prevista para a sentença.

Entre as entidades lesadas por ele estão a Fifa, a CBF, a Confederação de Futebol da América do Norte, Central e Caribe (Concacaf) e a Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol). Com exceção do órgão brasileiro, as federações estrangeiras querem o ressarcimento dos valores milionários desviados por Marin.

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