Pleno.News - 14/10/2022 10h26 | atualizado em 14/10/2022 11h57

O governo dos Estados Unidos está investigando o bilionário Elon Musk por seu “cabo de guerra” na operação de compra do Twitter. Primeiro, ele apresentou uma proposta, depois recuou e, finalmente, refez sua oferta com os termos iniciais.

De acordo com documentos apresentados, nesta quinta-feira (13), ao tribunal que trata do caso, o governo de Joe Biden investiga Musk desde abril por meio de duas agências: a Comissão do Mercado de Valores (SEC, na sigla em inglês) e a Comissão Federal de Comércio (FTC).

Os representantes legais do Twitter, por sua vez, pediram ao tribunal que ordene aos advogados de Musk que compartilhem com eles todas as conversas entre o bilionário e o governo em relação a essas investigações.

Em 6 de outubro, uma juíza dos Estados Unidos deu a Elon Musk o prazo até 28 de outubro para fechar a compra do Twitter se quiser evitar um julgamento.

Pouco antes, o CEO da Tesla havia solicitado a suspensão do processo com o qual o Twitter quer forçá-lo a comprar a empresa pelos 44 bilhões de dólares inicialmente acordados, com o objetivo de fechar os últimos detalhes.

Os advogados de Musk enviaram uma petição ao tribunal que lida com o caso argumentando que, depois de informarem ao Twitter sua decisão de prosseguir com a compra por 54,2 dólares por ação, não havia motivo para prosseguir com o processo.

Além disso, alegaram que, se a batalha legal continuasse, a operação poderia ser prejudicada.

No documento, a defesa de Musk explicou que a aquisição deve ser concluída por volta de 28 de outubro, assim que o bilionário obtiver o financiamento necessário para a compra.

Em seu depoimento, a defesa de Musk criticou a rede social por sua decisão de manter a batalha legal aberta e insiste que não há razão para pensar que o homem mais rico do mundo não obterá os fundos de que precisa dos bancos para concluir a operação.

*EFE

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