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EUA destacam alta nos casos de Covid e apelam à vacinação

Autoridades afirmam que os casos, sobretudo os graves, concentram-se entre os não vacinados

Pleno.News - 16/07/2021 13h53 | atualizado em 16/07/2021 17h35

Casa Branca, nos Estados Unidos Foto: Pexels

A força-tarefa da Casa Branca contra a Covid-19 destacou um aumento nos casos da doença na última semana, em comparação à anterior. As autoridades ressaltaram, durante entrevista coletiva virtual nesta sexta-feira (16), que os casos, sobretudo os graves, concentram-se entre os não vacinados, por isso voltaram a insistir na importância de a população local se vacinar o mais rápido possível.

Diretora dos Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), Rochelle Wolensky afirmou que houve alta de 70% na média móvel dos últimos sete dias, para cerca de 33 mil casos na semana mais recente. Entre as mortes, o crescimento (na mesma comparação) foi de 26%, para uma média de 211 ao dia. Ela disse que a Covid-19 está se tornando “uma pandemia dos não vacinados” no país, sobretudo em se tratando de casos graves, que exigem hospitalização.

Também presente na coletiva, o epidemiologista Anthony Fauci apontou o “salto extraordinário” na variante Delta, mais contagiosa, pelo mundo. Ele disse que a Delta também passará a predominar em regiões dos EUA. Ao mesmo tempo, citou o exemplo de países com altas taxas de vacinação, como Israel e Reino Unido, que enfrentam a variante Delta, mas, ainda assim, continuam a registrar queda no número de casos graves da doença.

– As vacinas continuam a fornecer forte proteção contra a variante Delta – enfatizou Fauci.

Coordenador da força-tarefa da Casa Branca, Jeff Zients disse que os EUA devem continuar a enfrentar uma alta nos casos da Covid-19, nas próximas semanas. Ao mesmo tempo, a alta nas hospitalizações deve ser menor, graças às vacinas, previu ele.

– Praticamente todas as hospitalizações e mortes recentes são de não vacinados – afirmou Zients.

Jeff Zients ainda comentou sobre a eventual necessidade de uma dose de reforço. Segundo ele, no momento as pessoas totalmente vacinadas não precisam disso, mas as autoridades avaliarão se e quando isso pode ser necessário e em quais grupos específicos. Caso seja necessário, os EUA darão a dose extra a todos os que precisem dela, garantiu ele.

*AE

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