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EUA darão milhões por chefe do Supremo da Venezuela

Recompensa de R$ 26 milhões foi oferecida pelo chefe da diplomacia dos Estados Unidos, Mike Pompeo

Pleno.News - 21/07/2020 21h08

Presidente do Tribunal Superior da Venezuela, Maikel Moreno Foto: EFE/ Miguel Gutiérrez

O chefe da diplomacia dos Estados Unidos, Mike Pompeo, anunciou nesta terça-feira (21) uma recompensa de 5 milhões de dólares (R$ 26 milhões) por informações que levem à prisão do presidente do Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) da Venezuela, Maikel Moreno.

Washington também impôs sanções a Moreno, um aliado do ditador venezuelano Nicolás Maduro, por suposto envolvimento em corrupção, impedindo que ele e sua esposa viagem para o território americano.

Os EUA e dezenas de outros países, incluindo o Brasil, reconheceram o líder da oposição Juan Guaidó como presidente legítimo da Venezuela, considerando a reeleição de Maduro 2018 uma farsa. Mas o ditador permaneceu no poder, apoiado pelas Forças Armadas venezuelanas e por Rússia, China e Cuba.

Em março, em uma escalada da campanha do governo Trump para derrubar o líder socialista, Washington acusou Moreno de lavagem de dinheiro, junto com mais de uma dúzia de outras autoridades venezuelanas, algumas delas também acusadas de “narcoterrorismo”.

Pompeo afirmou que, no exercício do cargo, o juiz “recebeu subornos em dinheiro ou em propriedades para influenciar o resultado de casos civis e criminais na Venezuela”.
O Ministério da Comunicação de Caracas não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.

Em 2017, os Estados Unidos incluíram Moreno e sete outros membros da Suprema Corte da Venezuela em uma lista negra, congelando seus ativos nos EUA e proibindo os americanos de fazer negócios com eles. A decisão foi uma punição pelo órgão anular os poderes da Assembleia Nacional, onde a oposição havia conquistado maioria nas últimas eleições parlamentares.

*Folhapress

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