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EUA creem que Rússia sofrerá “derrota estratégica” na Ucrânia

Para Antony Blinken, Rússia "já falhou nos seus principais objetivos"

Pleno.News - 09/03/2022 17h03

Antony Blinken, Secretário de estado dos Estados Unidos
Antony Blinken, Secretário de Estado dos Estados Unidos Foto: EFE/EPA/RAIGO PAJULA / ESTONIAN PRIME MINISTER OFFICE

O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, afirmou nesta quarta-feira (9) que está “convicto” que a Rússia sofrerá uma “derrota estratégica” na Ucrânia. Blinken concedeu uma entrevista coletiva conjunta com a secretária dos Relações Exteriores britânica, Liz Truss, em Washington.

– No final, estou absolutamente convicto que [o presidente russo, Vladimir] Putin irá falhar, e que a Rússia irá sofrer uma derrota estratégica na Ucrânia – declarou.

O chefe da diplomacia americana, que acaba de voltar de uma viagem por vários países europeus na fronteira com a Ucrânia onde se concentram os refugiados, observou que a Rússia “já falhou nos seus principais objetivos”.

– A questão agora é se o presidente Putin decide ou não tentar reduzir as perdas que infligiu em si mesmo e ao povo russo – analisou.

Sobre a possibilidade de reforçar uma zona de exclusão aérea na Ucrânia, como solicitado pelo presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, Blinken e Truss concordaram na sua rejeição.

– A realidade é que o estabelecimento dessa medida levaria a um confronto direto entre a Otan e a Rússia, algo que a Aliança não quer – ressaltou a diplomata britânica.

Blinken expressou o mesmo sentimento, dizendo que “o objetivo é acabar com a guerra, não expandi-la”.

Ambos defenderam a dureza e a eficácia das sanções econômicas adotadas pelo Ocidente, às quais Londres e Washington acrescentaram na terça-feira (8) um veto às importações de petróleo da Rússia.

Enquanto os bombardeios continuam na Ucrânia, mais de 2,15 milhões de ucranianos já fugiram do país natal, principalmente para Polônia e Hungria.

Desde 7 de março foram verificadas e documentadas 474 pessoas mortas nos ataques, incluindo 29 menores, e um total de 861 feridos, incluindo 44 menores, de acordo com a última contagem da ONU.

*EFE

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