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EUA condenam ex-presidente da CBF a 4 anos de prisão

Justiça do país também determinou que José Maria Marin pague uma multa de US$ 1,2 milhões e devolva US$ 3,3 milhões

Henrique Gimenes - 22/08/2018 15h17 | atualizado em 22/08/2018 15h19

José Maria Marin, ex-presidente da CBF Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

O ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), José Maria Marin, foi condenado a quatro anos de prisão pela Justiça dos Estados Unidos. A decisão da juíza Pamela Chen, da Corte Federal do Brooklyn, em Nova York, é relacionada a crimes cometidos entre 2012 e 2015.

Além da prisão, ele ainda terá que pagar uma multa de 1,2 milhão de dólares (cerca de R$ 4,9 milhões) e teve 3,3 milhões de dólares (R$ 13,4 milhões) em bens confiscados.

A promotoria pediu uma pena 10 anos e multa de 6,6 milhões de dólares (R$ 26,9 milhões), apontando prejuízo de 150 milhões de dólares (R$ 611 milhões) causado por Marin. Já a sua defesa queria a pena mínima, 13 meses de prisão, devido por causa da idade.

Em dezembro, Marin foi considerado culpado de seis das sete acusações: Fraudes na Copa América, na Copa Libertadores e na Copa do Brasil; lavagem de dinheiro na Copa América e na Libertadores); e organização criminosa. Ele foi inocentado do crime de lavagem de dinheiro na Copa do Brasil.

Na ocasião, o ex-presidente da CBF, Ricardo Teixeira, e o atual presidente, Marco Polo Del Nero, também foram condenados . No entanto, os dois se encontram no Brasil e não poderiam ser extraditados. O ex-presidente da Conmebol, Juan Angel Napout também foi condenado.

José Maria Marin foi acusado de receber US$ 6,5 milhões em propina enquanto esteve na CBF. Os pagamentos eram feitos por empresas de marketing esportivo, que conseguiam contratos de direitos de transmissão e marketing de campeonatos de futebol.

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