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EUA: Atleta trans vence menina de 13 anos em torneio de skate

Vitória causou revolta na web: "Macho vence final feminina e dinheiro no Boardr Open NYC", disparou skatista

Gabriel Mansur - 27/06/2022 16h51

Atleta trans ganha torneio de skate Foto: Reprodução/Rede Social

Uma competidora trans foi campeã em um torneio feminino de skate realizado no último sábado (25), na cidade de Nova Iorque, nos Estados Unidos. Ricci Tres, de Los Angeles, tem 29 anos e superou adversárias de 16 e 13 anos, respectivamente, para garantir o troféu. De quebra, faturou 500 dólares (aproximadamente R$ 2,6 mil).

A vitória da atleta transexual provocou indignação nas mídias sociais. Internautas criticaram o evento, o Boardr Open, por permitir que um “competidor muito mais velho designado homem no nascimento enfrentasse mulheres biológicas”. Quatro dos seis finalistas tinham menos de 17 anos, sendo que o mais novo entre os skatistas tinha 10 anos.

– Macho vence final feminina e dinheiro no Boardr Open NYC apresentado pela DC hoje. Minha história não é única no skate – desabafou a skatista Taylor Silverman nas redes sociais.

Silverman, que pratica a modalidade há 11 anos, já havia feito reclamações por ter sido derrotada duas vezes para rivais transgêneros. Em uma das oportunidades, na competição Redbull Cornerstone, em maio, ela perdeu 5 mil dólares em prêmios ao ficar em segundo lugar.

– Eu merecia ficar em primeiro lugar, ser reconhecida pela minha vitória e ser paga. Eu entrei em contato com a Redbull e fui ignorada. Estou cansada de ser intimidada em silêncio – escreveu.

Porta-voz do governado da Flórida, Christina Pushaw questionou a disparidade de idade entre os concorrentes da Big Apple. Por outro lado, ela não comentou nada a respeito da participação de atletas transgêros.

– Por que jovens de 28 a 29 anos estão competindo contra crianças? – questionou.

REPROVADA NA OLIMPÍADA DE TÓQUIO
Em 2021, Tres se tornou a primeira mulher trans a tentar uma vaga para a disputa do skate nas Olimpíadas. Apesar disso, foi reprovada no teste de níveis hormonais porque sua testosterona era “muito maior” do que os níveis necessários da categoria feminina.

Na ocasião, ela foi entrevistada pelo repórter Robert Brink, do USA Skateboarding, e contestou a reprovação. Tres afirmou que estava dentro dos parâmetros de testosterona necessários para se qualificar na categoria feminina pelos padrões do Comitê Olímpico Internacional (COI).

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