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Henrique Gimenes - 17/09/2021 19h48 | atualizado em 18/09/2021 09h09

EUA admitem erro em ataque com drones que matou civis no Afeganistão Foto: EFE/EPA/JIM LO SCALZO

Nesta sexta-feira (17), o chefe do Comando Central dos EUA, general Frank McKenzie, afirmou que um ataque com drones realizado no Afeganistão no dia 29 de agosto “foi um erro”. A declaração foi dada durante uma entrevista coletiva.

Na ocasião, o ataque deixou dez pessoas de uma mesma família mortas, sendo sete delas crianças. Durante a coletiva, o general afirmou que a ação acabou não atingido alvos do Estado Islâmico, como pretendido.

– O ataque ocorreu com a convicção de que poderia evitar uma ameaça iminente a nossas forças e aos que tentavam fugir [do Afeganistão] pelo aeroporto, mas foi um erro e ofereço minhas mais sinceras desculpas – afirmou.

Dois dias antes do ataque com drones, o Estado Islâmico realizou um atentado no aeroporto de Cabul, matando cerca de 180 pessoas.

Ainda nesta sexta, o secretário de Defesa, Lloyd Austin, falou sobre o ataque em uma nota enviada a imprensa e também se desculpou pelo ataque.

– Nós pedimos desculpas, e vamos nos esforçar para aprender lições deste erro horrível (…) Quando temos razões para acreditar que tiramos as vidas de inocentes, nós investigamos e, se foi o caso, admitimos. Mas também precisamos trabalhar duro para evitar repetições [destes casos] — não importando as circunstâncias, o fluxo de inteligência e as pressões operacionais sob as quais trabalhamos (…) Devemos isso às vítimas e às pessoas que as amavam, ao povo americano e a nós mesmos – destacou.

O jornal The New York Times informou que os americanos acreditavam que um carro parado na residência da família continha explosivos que seriam utilizados em um novo ataque do Estado Islâmico. A informação, no entanto, estava errada.

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