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EUA adiam o retorno à Lua e esperam chegar antes da China

A expedição está prevista para ocorrer em 2025

Pleno.News - 10/11/2021 09h38 | atualizado em 10/11/2021 10h28

Bill Nelson, administrador da Nasa
Bill Nelson, administrador da Nasa Foto: EFE/EPA/Ting Shen

Os Estados Unidos adiaram para 2025 uma missão tripulada com destino à Lua, dentro de seu programa Artemis, devido a desafios legais e à Covid-19, e espera completá-la antes que a China chegue ao satélite, disse nesta terça-feira (9) o administrador da Nasa, Bill Nelson.

– Estamos estimando, não antes de 2025 para Artemis III, que seria a aterrissagem humana – disse Nelson em uma entrevista coletiva.

O ex-senador afirmou que a Nasa teve que lidar com questões tecnológicas, problemas legais que levaram sete meses para serem resolvidos e até mesmo a pandemia.

Nelson também disse que a missão Artemis I, que não transportará astronautas em um voo para orbitar a Lua, será adiada até a primavera (no hemisfério norte) de 2022 e que a missão tripulada Artemis II tem previsão para maio de 2024.

O novo cronograma representa um atraso em relação à meta anterior, de 2024, estabelecida pelo governo do ex-presidente Donald Trump.

– O objetivo da administração Trump de um pouso humano em 2024 não se baseava na viabilidade técnica – disse Nelson.

Por outro lado, Nelson comentou que os chineses estão sendo muito “agressivos” no espaço e que o interesse da Nasa e dos EUA é retornar “primeiro” à Lua.

– Queremos ser os primeiros a voltar à Lua depois de mais de meio século. Estamos enfrentando um programa espacial chinês muito agressivo e bom […], nós os vimos alcançar bastante – ressaltou.

Nelson afirmou que a China instalou uma estação espacial em um curto período de tempo, tornou-se o segundo país a pousar um veículo em Marte, está preparando o retorno de amostras daquele planeta e terá missões robóticas na Lua, entre outros avanços espaciais.

– Eles nos dão indicações de que serão muito agressivos […] Temos todos os motivos para acreditar que os chineses são um concorrente muito agressivo – reiterou.

Nelson também disse que uma coisa é percorrer 240 mil milhas (em direção à Lua) e voltar, e outra é percorrer milhões e milhões de milhas [com destino a Marte].

– Há muito a aprender na Lua para ir a Marte – destacou.

O programa Artemis tem uma série de missões planejadas utilizando o foguete Space Launch Systems e a cápsula Orion.

A missão visa levar Orion até a Lua e além, a uma distância da Terra nunca antes alcançada por naves espaciais projetadas para transportar humanos.

Apenas na missão Artemis III astronautas da agência americana colocarão os pés na superfície lunar, incluindo ao menos uma mulher, de acordo com os planos da Nasa, que adotou uma política a favor da diversidade e da inclusão em suas tripulações.

*EFE

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