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Estudo aponta que 5 variantes da Covid-19 circulam em Cuba

Variantes mais contagiosas podem explicar o aumento de casos ocorridos no último mês

Pleno.News - 07/04/2021 13h20 | atualizado em 07/04/2021 13h59

bandeira de cuba

Um estudo realizado em Cuba detectou a circulação no país de cinco variantes genéticas e seis padrões de mutação da Covid-19, entre elas a sul-africana e a britânica, consideradas altamente contagiosas.

Segundo o documento, elaborado por diversas instituições científicas cubanas, entre março e setembro do ano passado, a variante predominante na ilha foi o D614G (derivada da cidade chinesa de Wuhan). Mas, entre o final de dezembro de 2020 e o final de março deste ano, cinco variantes genéticas e seis padrões de mutação foram encontrados.

A informação, publicada nesta quarta-feira nos meios de comunicação oficiais, foi divulgada ontem à noite durante reunião governamental na qual também foram aprovadas novas medidas para tentar controlar a terceira onda de infecções que o país atravessa e que, na última semana, registrou mais de 1 mil casos diários.

A diretora de Pesquisa, Diagnóstico e Referência do Instituto de Medicina Tropical Pedro Kourí (IPK), María Guadalupe Guzmán, explicou durante a apresentação do estudo que o aumento das variantes foi detectado inicialmente nos viajantes que chegavam ao país, mas a cepa se espalhou gradualmente, sendo verificada em casos locais.

Assim, a variante D614G estava reduzindo sua presença, enquanto a das variantes californiana e sul-africana (esta última detectada no país em janeiro) aumentou, segundo ela.

Dentro do país, as províncias com maior número de variantes e padrões são Havana, Mayabeque e Pinar del Río.

A cientista destacou que, embora o D614G ainda predomine em Cuba, as demais variantes presentes apresentam uma “vantagem” evolutiva que pode, eventualmente, levá-las a torná-las mais difundidas, sobretudo a sul-africana.

O fato de essas variantes serem mais contagiosas também poderia explicar o aumento de casos ocorridos no último mês em Cuba, disse Guzmán.

O país acumulou 81.640 infecções por Covid e 440 mortes devido à doença desde o início da pandemia; a maioria nesta terceira onda, que começou em dezembro do ano passado, depois da reabertura de aeroportos, após quase oito meses de fechamento de fronteira.

*EFE

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