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Estatal chinesa assume maior empresa de energia do Chile

Negociação custou o equivalente a mais de R$ 25 bilhões

Pleno.News - 27/07/2021 13h37 | atualizado em 14/10/2021 16h48

Xi Jinping Foto: EFE/EPA/Zhang Ling/Xinhua

A gigante estatal chinesa State Grid assumiu nesta segunda-feira (26) o controle do diretório da maior empresa de eletricidade do Chile, a Compañía General de Electricidad (CGE), após comprar uma participação de 96,04% na empresa da espanhola Naturgy por pouco mais de 3 bilhões de dólares (R$ 15,5 bilhões), em março deste ano.

A CGE detalhou a renovação de sua diretoria, à qual se juntaram Dai Yan (nomeado presidente), Liang Chengzhong, Huang Futao, Liu Chengzu e Rodrigo Valdés, este último um ex-ministro das finanças chileno.

Com a conclusão da transação, uma das maiores realizadas nos últimos tempos no país sul-americano e autorizada pela Procuradoria Nacional de Economia (FNE), a State Grid consolida seu controle de mais da metade do mercado de distribuição de energia elétrica no Chile.

Em 2019, a estatal chinesa assumiu a empresa responsável por uma grande parte da distribuição de energia de Valparaíso, a Chilquinta, por cerca de 2,4 bilhões de dólares (R$ 12,4 bilhões).

A CGE também se dedica ao transporte e à distribuição de energia em todo o Chile, com concessões nas regiões de Arica e Parinacota, Antofagasta, Coquimbo, Valparaíso, Metropolitana, O’Higgins, Maule, Ñuble, Biobío e La Araucanía.

Apesar da profunda crise social, política e institucional que abalou o Chile desde o final de 2019, incluindo a mais grave onda de protestos desde o fim da ditadura de Augusto Pinochet (1973-1990) e o devastador golpe econômico provocado pela pandemia da Covid-19, os investimentos chineses no país não perderam o ímpeto.

Durante o primeiro semestre de 2021, segundo a imprensa local, o gigante asiático liderou os investimentos estrangeiros em território chileno com mais de 5,5 bilhões de dólares (R$ 28,4 bilhões), superando os Estados Unidos e o Canadá. Além disso, o país liderado por Xi Jinping tem projetos em vários outros setores econômicos, como infraestrutura e mineração.

*EFE

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