Pleno.News - 24/01/2020 14h07 | atualizado em 28/01/2020 16h16

Os Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC) confirmaram nesta sexta-feira o segundo caso no país de uma pneumonia provocada por um coronavírus cuja origem foi detectada na cidade de Wuhan, na China, e que já deixou 26 mortos e 887 contagiados.

O novo caso envolve uma mulher de 60 anos que viajou em dezembro para Wuhan e retornou aos EUA em meados de janeiro, sem apresentar sintomas durante o voo. Porém, ao chegar a Chicago, começou a mostrar sinais de ter sido infectada, segundo as autoridades. Os CDC também informaram que o quadro de saúde da mulher é estável e que ela permanecerá internada por medida de controle de infecções.

O primeiro diagnóstico da doença em território americano foi feito nesta semana em uma pessoa na cidade de Seattle, no estado de Washington. Os CDC também disseram já ter monitorado mais de 200 viagens e cerca de 2 mil pessoas, e está investigando 63 possíveis casos em 22 estados.

Nancy Messonnier, diretora do Centro Nacional de Imunização e Doenças Respiratórias dos CDC, declarou em uma teleconferência que, embora entenda a “preocupação” da população, o “risco imediato para os americanos é baixo neste momento”.

O aeroporto de Chicago, como os de Los Angeles, San Francisco, Atlanta e John F. Kennedy, em Nova York, estão em alerta desde a semana passada pelas autoridades de saúde, que têm verificado os passageiros que chegam da China.

A epidemia de pneumonia forçou a China a decretar uma quarentena em Wuhan e outras cidades próximas, onde vivem cerca de 41 milhões de pessoas no total.

As pessoas infectadas por essa pneumonia tiveram como sintomas febre, tosse, falta de ar e dificuldade de respirar. O coronavírus em questão é parecido com o responsável pela Síndrome Respiratória Aguda Grave (Sars), que em 2002 e 2003 matou mais de 600 pessoas na China e em Hong Kong.

Além de China e Estados Unidos, também foram detectados casos da doença em Coreia do Sul, Singapura, Japão, Taiwan, Vietnã e Nepal.

*Agência EFE

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