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Estado Islâmico assume atentado realizado em missa nas Filipinas

Ao menos quatro pessoas morreram e outras 50 se feriram na explosão ocorrida em ginásio de universidade

Paulo Moura - 03/12/2023 15h01 | atualizado em 04/12/2023 13h47

Atentado nas Filipinas Foto: EFE/EPA/PGLDS-PIO

O grupo terrorista Estado Islâmico assumiu a responsabilidade pelo ataque em uma missa católica nas Filipinas, neste domingo (3), que matou pelo menos quatro pessoas e feriu outras 50. A informação foi publicada pela agência de notícia Reuters, que informou que o grupo disse no Telegram que seus membros detonaram uma bomba na celebração.

A explosão ocorreu em Marawi, a maior cidade muçulmana do país, que foi sitiada por militantes islâmicos durante cinco meses em 2017. O evento religioso deste domingo era realizado no ginásio da Universidade Estadual de Mindanao, que disse estar “profundamente entristecida e chocada com o ato de violência ocorrido durante uma reunião religiosa”.

O chefe do Estado-Maior das forças armadas das Filipinas, o general Romeo Brawner, revelou que o ataque pode ter sido realizado em retaliação a uma operação militar contra as organizações islâmicas Dawlah Islamiyah-Filipinas, Abu Sayyaf e Maute, no oeste de Mindanao, na província de Maguindanao do Sul. Na ação em questão, foram mortos 11 supostos membros da Dawlah Islamiyah-Filipinas e seu líder.

Em maio de 2017, centenas de homens armados estrangeiros e militantes locais pró-Estado Islâmico tomaram Marawi. O Exército filipino recapturou a cidade em ruínas após uma batalha de cinco meses que custou mais de mil vidas.

Ataques de militantes a ônibus, igrejas católicas e mercados públicos são sinais característicos da agitação que abalou a região durante décadas. Em 2014, Manila assinou um pacto de paz com o maior grupo rebelde do país, a Frente Moro de Libertação Nacional, pondo fim à sua sangrenta insurgência armada. No entanto, pequenos grupos de insurgentes muçulmanos ainda se opõem ao acordo de paz.

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