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Está feliz? Entenda a proibição de sorrir na Coreia do Norte

No dia 8 de julho, cidadãos não podem sorrir ou falar alto, em memória à morte do primeiro ditador do país

Thamirys Andrade - 09/07/2021 11h12 | atualizado em 09/07/2021 16h53

Atual líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un Foto: EFE/EPA/KCNA

Já imaginou ter que passar um dia inteiro sem poder sorrir? Essa é a realidade das pessoas nos dias 8 de julho na Coreia do Norte, desde 1994. Isso porque a data marca o aniversário da morte do fundador do país, Kim Il-sung. Desta forma, ações como “sorrir, levantar a voz na rua, beber álcool ou dançar” ficam proibidas em todo o país, e na última quinta-feira (8) não foi diferente.

Durante todo o dia, a televisão estatal exibiu uma cerimônia oficial em homenagem a Il-sung, além de filmes e documentários acerca de sua vida. Além disso, seu corpo embalsamado foi exposto dentro do Palácio de Kumsusan, em Pyongyang, como de praxe na data. As solenidades ocorrem também no dia do nascimento do político, em 15 de abril.

O culto à personalidade do falecido ditador é ainda expressa por meio das mais de 34 mil estátuas em sua homenagem, espalhadas por toda a Coreia do Norte. Em ambos os feriados, os cidadãos deixam flores aos pés dos monumentos.

Nesta quinta-feira, a morte do avô do atual ditador Kim Jong-un completou 20 anos. De acordo com as propagandas do regime, o líder surgiu como “herói” durante a libertação contra o domínio japonês e aproveitou a Cortina de Ferro, após a II Guerra Mundial, para se tornar o líder supremo do país, com o apoio da União Soviética.

Il-sung iniciou a Guerra da Coreia em 1950, que perdurou três anos, mas fracassou. O líder coreano passou o resto de sua vida planejando novas invasões ao sul, a fim de reunir as metades da nação em um regime comunista governado por ele.

Seu regime socialista ortodoxo arruinou a economia do país nos anos 90, deixando um grave rastro de fome e crise humanitária, que custou a vida de um décimo da população e que até hoje afeta a nação.

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