Paulo Moura - 15/11/2019 13h51

Veneza segue sofrendo nesta sexta-feira (15) com a maré alta que inundou quase toda a cidade, inclusive os principais pontos turísticos. Durante esta semana, a cidade registrou a pior cheia desde novembro de 1966.

Os funcionários da prefeitura retiraram as passarelas que são utilizadas para que se cruze a praça de San Marcos, porque com a inundação, as estruturas começaram a flutuar, o que poderia colocar as pessoas em risco.

O serviço de transporte público está suspenso, e as escolas e creches estão fechadas pelo quarto dia consecutivo.

Na quinta-feira (14), o Conselho de Ministros da Itália decretou estado de emergência em Veneza e aprovou um montante de 20 milhões de euros (R$ 92 milhões), como primeira ajuda. Cada morador afetado receberá 5 mil euros (R$ 23 mil), e empresários e comerciantes 20 mil euros (R$ 92 mil).

Outra grande preocupação é a situação da Basília de San Marcos, que, por estar em um dos pontos mais baixos da cidade, vem sendo fortemente atingida pelas inundações. Na última terça-feira (12), a cripta, onde estão os sarcófagos dos patriarcas, além de mármores e mosaicos históricos, ficaram debaixo da água.

*Agência EFE

Leia também1 Ônibus com policiais é atacado por manifestantes no Chile
2 EUA: Sobe para 2 o número de mortos em tiroteio em escola
3 Bolívia: Saiba qual é o cenário atual diante dos protestos