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Em provocação, China simula ataque a base aérea dos EUA

País asiático não citou o rival norte-americano, mas imagens são semelhantes a base militar dos EUA

Pleno.News - 21/09/2020 09h38 | atualizado em 21/09/2020 09h43

China simula ataque a base aérea dos EUA Foto: Liu Bin/Xinhua

A Força Aérea do Exército da China postou um vídeo nas redes sociais mostrando bombardeiros H-6 simulando um ataque a uma base aérea semelhante à americana Andersen, localizada na ilha de Guam.

O vídeo foi publicado no último sábado (19) na conta oficial das forças aéreas chinesas na rede Sina Weibo, pouco tempo depois da China responder com manobras militares no Estreito de Formosa à visita a Taiwan do subsecretário de Estado dos EUA, Keith Krach.

Nos 2min15 de duração do vídeo, intitulado “O deus da guerra H-6K parte para o ataque”, é possível ver como os bombardeiros decolam de uma base no meio do deserto até que um dos pilotos aperta um botão para lançar um míssil em uma pista que lembra a base Andersen, em Guam, onde os EUA abrigam instalações essenciais para suas operações no Pacífico.

Uma vez que o projétil atinge o alvo, é possível ver imagens do chão tremendo acompanhado por uma grande explosão.

O vídeo, entretanto, não faz referência a Guam ou aos Estados Unidos, e simplesmente esclarece que a China tem “a confiança e a capacidade de garantir a segurança de seus céus”.

– Devemos atacar aqueles que se atrevem a nos assediar. É claro que a ‘grande força’ é Guam. Sim, isso mesmo, Guam – diz o usuário Zhanli5 nos comentários de Sina Weibo que acompanham o vídeo, enquanto outro escreve que “temos que nos preparar para a luta e retomar Taiwan”.

Pequim, que considera Taiwan uma província rebelde a ser reunida com o resto do país, respondeu na última sexta-feira (18) à visita de Krach com manobras de suas forças navais e aéreas na área do Estreito de Taiwan que descreveu como “necessárias para lidar com a situação atual e defender a unidade nacional”.

O Ministério da Defesa Nacional de Taiwan confirmou que um total de 18 aeronaves militares chinesas entraram no espaço aéreo da ilha: dois bombardeiros H-6, oito caças J-16, quatro caças J-10 e quatro outros caças J-11, que cruzaram a linha imaginária que divide o Estreito em quatro pontos diferentes no Noroeste e Sudoeste da ilha.

*Com informações da agência EFE

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