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Em 100 dias, Joe Biden executou dezenas de ações pró-aborto

Relatório do Conselho de Pesquisa da Família detalha um total de 62 ações executivas

Monique Mello - 01/05/2021 13h01 | atualizado em 01/05/2021 13h44

Joe Biden em entrevista coletiva na Casa Branca Foto: STEFANI REYNOLDS / POOL / EFE

O Conselho de Pesquisa da Família (Family Research Council) lançou um relatório sobre as ações tomadas pelo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, em seus primeiros 100 dias de governo.

A análise da plataforma Tracking the Biden Administration (“Rastreando o Governo Biden”) detalha 62 ações, incluindo 40 ordens executivas feitas pelo presidente americano, com 32 que afetam a vida, a família e a liberdade religiosa.

De acordo com o presidente da Family Research Council (FRC), Tony Perkins, o apelo de Biden por “unidade e cura” no primeiro dia de sua presidência não passou de “um desvio retórico”, já que suas políticas podem inclinar a América “à esquerda em proporções históricas”.

– Como mostra o nosso relatório, o presidente Biden avançou em um ritmo recorde para promulgar uma agenda anti-família de extrema esquerda. Os troféus Biden de sua corrida de 100 dias incluem o retorno às políticas pró-aborto de Barack Obama, obrigando os contribuintes a voltarem a uma parceria com a indústria do aborto, tanto em casa quanto no exterior – critica Perkins.

Segundo dados atualizados pela FRC, mais de US$ 479 bilhões dos fundos de contribuintes americanos estão sendo usados para financiar abortos e clínicas de abortos sob a gestão Biden.

– Ele deixou claro que não dá valor à dignidade inerente à vida humana. Suas ações negam a verdade de que toda vida humana, nascida e não nascida, possui dignidade inerente e merece ser tratado com respeito – afirma Perkins.

Durante sua campanha nas primárias democratas, Biden já havia renunciado seu apoio de décadas à emenda Hyde – que impede que os fundos do contribuinte subscrevam diretamente procedimentos eletivos de aborto – depois de enfrentar pressões de ativistas pelos direitos ao aborto.

No início do governo do democrata, a presidente da Planned Parenthood (organização que promove o acesso ao aborto nos EUA), Alexis McGill Johnson, anunciou que sua organização estava ajudando a equipe de transição de Biden a formar a equipe da nova administração, e ela disse à Newsweek que eles esperavam que Biden cumprisse as demandas do grupo em temas relacionados ao aborto.

– A primeira coisa que gostaríamos de ver seria uma ordem executiva no primeiro dia, nos primeiros 100 dias, que demonstrasse o compromisso do governo com os cuidados de saúde sexual e reprodutiva – disse Johnson.

A Food and Drug Administration (FDA), sob a liderança de Biden, optou por remover padrões de segurança para a aquisição do medicamento químico para aborto Mifeprex, determinando que as mulheres não precisam mais obter o medicamento em uma consulta médica presencial. Ativistas pelos direitos do aborto argumentaram que esta política restringia o aborto, sem levar em conta evidências substanciais de que as drogas químicas para aborto representam riscos significativos para as mulheres – o que respalda a política de exigir consultas presenciais.

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