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Ebola é registrado em uma das maiores cidades do Congo

Preocupação é que o vírus possa se espalhe rapidamente em área densamente povoada

Ana Luiza Menezes - 15/07/2019 15h41

Ebola se espalha e chega a cidade do Congo próxima a fronteira com Ruanda Foto: Divulgação/Médicos Sem Fronteiras

Foi registrado no domingo (14) o primeiro caso de ebola em Goma, uma das maiores cidades da República Democrática do Congo, segundo anunciou o Ministério da Saúde do país. O município costeiro tem mais de 1 milhão de habitantes e fica próximo à fronteira com a Ruanda. Há a preocupação de que o vírus possa se espalhar rapidamente, já que a área é densamente povoada, alertou a Organização Mundial de Saúde (OMS) nesta segunda-feira.

O paciente é um homem que chegou de ônibus a Goma com outros 18 passageiros e o motorista procedentes de Butembo, um dos principais focos da doença, na província de Kivu Norte. A OMS identificou 60 contatos do paciente com outras pessoas, incluindo os que ele teve com os passageiros e o motorista. Metade já foi vacinada e o risco de disseminação pela cidade é baixo. O indivíduo foi enviado de volta a Butembo para tratamento.

– O caso em Goma pode ser um divisor de águas nesta epidemia. [Goma] É uma porta para a região e o mundo – disse o diretor-geral da OMS Tedros Adhanom Ghebreyesus.

Goma é a maior cidade afetada pelo atual surto da doença no país, que começou em agosto de 2018. A cidade vem se preparando para a chegada do ebola há um ano, montando estações de lavagem de mãos e certificando-se de que os motoristas de mototáxi não compartilhem os capacetes.

Esta é a segunda maior epidemia de ebola na história, depois da que matou quase 11 mil pessoas no oeste da África (Guiné, Libéria, Serra Leoa) em 2013-2014.

O vírus, que causa diarreia, vômito e febre hemorrágica, já provocou 1.655 mortes no Congo, de acordo com um boletim divulgado no último sábado pelo governo.

Representantes das Nações Unidas se reuniram na segunda em Genebra para discutir quais medidas tomar para evitar o avanço da epidemia. Milícias armadas e uma profunda desconfiança das autoridades de saúde por parte comunidades dificultam os esforços para deter o vírus.

No fim de semana, dois profissionais de saúde que trabalham com ebola foram assassinados por agressores não identificados na província de Kivu Nort.

*Folhapress

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