Pleno.News - 14/03/2023 14h49 | atualizado em 14/03/2023 15h43

Nesta terça-feira (14), o Ministério Público da Alemanha anunciou que duas adolescentes, de 12 e 13 anos, são suspeitas pela morte de outra menor, cujo corpo foi encontrado no domingo (12), um dia depois dos pais notificarem seu desaparecimento.

– Neste momento, temos que partir do princípio de que o crime foi cometido por dois menores do entorno da morta – disse o promotor-chefe da cidade de Klobenz, Mario Mannweiller.

A vítima, identificada como Luise, tinha 12 anos e desapareceu no último sábado (11), quando voltava para casa, que fica na localidade de Freudenberg, no estado de Renânia do Norte-Vestfália, no oeste da Alemanha.

A adolescente tinha visitado uma amiga. Seu corpo foi achado em uma área de mata.

A autópsia determinou que “a menina morreu por consequência das inúmeras feridas de arma branca e a consequente grande perda de sangue”, conforme disse o promotor.

Na segunda-feira (13), o Ministério Público e a polícia de Koblenz confirmaram que “não havia indícios de crime sexual”.

Ainda na segunda, duas adolescentes, depois de vários interrogatórios, admitiram o crime, segundo afirmou Jürgen Süs, chefe da polícia de investigação criminal.

O promotor responsável pelo caso não quis informar, na entrevista coletiva, sobre dados do celular das acusadas, nem sobre o comportamento delas antes e depois do crime.

A polícia seguiu trabalhando, nesta terça, em busca de provas no local em que o corpo da adolescente foi localizado, no território do vizinho estado da Renânia-Palatinado. O principal objetivo dos agentes é encontrar as armas que foram utilizadas para esfaquear a jovem vítima.

O chefe do governo da Renânia do Norte-Vestfália, Hendrik Wüst, concedeu entrevista coletiva nesta terça e prestou condolências à família e aos amigos da menor morta. Além disso, a autoridade local afirmou que, há alguns anos, é observado “um preocupante aumento” de crimes cometidos por menores de 14 anos, e que o assassinato “é um perturbador ponto culminante”.

Wüst também afirmou ser necessário observar e a analisar a situação e, sobretudo, trabalhar na prevenção.

*EFE

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