Leia também:
X Congresso do Peru barra proposta para antecipar eleições

Detida nos EUA, ativista diz que prefere “morrer a voltar a Cuba”

Yeilis Torres Cruz fugiu de seu país, mas pode ser deportada de volta

Pleno.News - 17/12/2022 16h13 | atualizado em 20/12/2022 12h04

Yeilis Torres Cruz Foto: Reprodução / Youtube / Radio Televisión Martí

A ativista cubana de direitos humanos Yeilis Torres Cruz, que fugiu de Cuba em maio e agora está detida nos Estados Unidos com possibilidade de deportação, disse que prefere “morrer a voltar a Cuba”.

A emissora de televisão americana em espanhol Univision divulgou neste sábado (17) a declaração, que consta em uma mensagem que Torres enviou a seu marido, Pavel Pérez. A mensagem saiu direto do centro de detenção de imigrantes no condado de Broward, no sul do estado da Flórida, onde ela está há uma semana, desde que chegou aos Estados Unidos.

Segundo a Univision, Torres, uma ex-procuradora que é membro do grupo dissidente União Patriótica de Cuba, cujo líder, José Daniel Ferrer, está preso desde os protestos de 11 de julho de 2021, foi acusada também naquele ano de atentar contra uma autoridade pública, por agredir o radialista Humberto López, simpatizante do governo cubano.

Ela cumpriu dez meses de prisão por esse motivo, mas foi liberada sem acusações criminais em abril de 2022, de acordo com uma publicação em sua conta no Facebook, na época.

Torres decidiu então deixar Cuba com outras pessoas a bordo de uma jangada que foi interceptada pela Guarda Costeira dos EUA.

Ela foi levada para a base naval americana de Guantánamo, que também fica na ilha, e lá permaneceu até 10 de dezembro, quando chegou de avião a Fort Lauderdale, a 40 quilômetros de Miami, foi detida e levada para o centro de imigração do condado de Broward.

A ativista, que denunciou “irregularidades” em seu caso de asilo político, está agendada para prestar depoimento a um juiz de imigração em 12 de janeiro.

O marido dela pediu ao governo americano que lhe concedesse asilo político e não a deportasse, o que seria, segundo a própria Torres, “a pior coisa” que poderia lhe acontecer, conforme disse no centro de detenção de Broward.

*AE

Leia também1 Congresso do Peru barra proposta para antecipar eleições
2 Fifa nega pedido de Zelensky por recado na final da Copa
3 BNDES: Argentina já dá como certo US$ 689 mi para gasoduto
4 Inglaterra: MP diz que "partes da Bíblia não são mais apropriadas"
5 Argentina se afunda na maior inflação registrada em 30 anos

Siga-nos nas nossas redes!
WhatsApp
Entre e receba as notícias do dia
Entrar no Canal
Telegram Entre e receba as notícias do dia Entrar no Grupo
O autor da mensagem, e não o Pleno.News, é o responsável pelo comentário.