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Cuba bate recorde de mortes por Covid-19 pelo 2º dia consecutivo

País não integra o consórcio Covax, criado pela OMS

Pleno.News - 15/07/2021 15h10 | atualizado em 15/07/2021 15h51

Cubanos passam por situação complexa Foto: EFE / Ernesto Mastrascusa / Archivo

Cuba estabeleceu nesta quinta-feira (15), pelo segundo dia consecutivo, um novo recorde de mortes diárias por Covid-19, 67, elevando para 1.726 o número de óbitos contabilizados desde março do ano passado.

O recorde anterior era de 51, segundo os dados divulgados diariamente pelo Ministério da Saúde Pública (Minsap). As autoridades sanitárias notificaram 6.479 casos da doença nesta quinta-feira (15), totalizando 263.086 desde o início da pandemia.

Os laboratórios analisaram 45.721 amostras para identificar os novos casos do dia, dos quais 56 foram classificados como importados.

No momento, 66.517 pessoas estão internadas em hospitais e centros de isolamento: 41.559 são casos ativos; 129 são críticos e 118 graves; 17.368 estão com sintomas suspeitos; e o restante em vigilância epidemiológica.

A complexa situação epidemiológica no país foi um dos fatores que impulsionou os protestos contra o governo no domingo passado, quando confrontos entre manifestantes e as forças de segurança deixaram um morto e centenas de detidos, segundo ONGs.

Em territórios de risco, incluindo Havana, estão sendo realizados estudos de intervenção sanitária com Abdala e Soberana 02, as duas candidatas à vacina mais avançadas entre as cinco desenvolvidas por Cuba.

A Soberana 02, que mostrou eficácia de 92,2% em ensaios clínicos, recebeu autorização para uso emergencial na semana passada e pode se tornar a primeira vacina latino-americana contra a Covid-19.

Mais de um milhão de cubanos, de uma população de 11,2 milhões, receberam pelo menos uma dose dessas fórmulas como parte de ensaios clínicos e estudos de intervenção desenvolvidos paralelamente ao de saúde, segundo dados oficiais.

Cuba não integra o consórcio Covax, criado pela OMS para que os países de média e baixa renda tenham acesso a vacinas, nem comprou doses no mercado internacional.

*EFE

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