Camille Dornelles - 05/08/2018 18h02 | atualizado em 06/08/2018 12h40

Milhares de argentinos realizaram um ato de protesto contra a legalização do aborto neste sábado (4). A ação foi promovida por igrejas evangélicas do país junto com paróquias católicas.

O Senado argentino irá, nesta quarta-feira (8), avaliar a proposta que foi aceita pelos deputados para descriminalizar a interrupção da gravidez a partir da 14ª semana. Os contrários afirmam que ela vai contra a Constituição do país.

– Duvido que se aprove a lei porque é um atropelo à nossa Constituição e sei que os senadores não vão permiti-la. A Argentina é pró-vida – afirmou a ativista Josefina Blanco.

Além dos cristãos, médicos também protestaram contra o aborto neste fim de semana. Os grupos Médicos Sem Fronteiras e Médicos Pela Vida realizaram uma passeata neste domingo (5) e declararam que não irão realizar o procedimento, mesmo que a lei passe.

– O aborto é uma ação violenta, expulsar do ventre um bebê vivo é uma loucura. Se fosse para salvar a vida da mãe, seria mais seguro, também para ela, concluir a gravidez – afirmou o médico Luis Durán, do Hospital das Clínicas de Buenos Aires.

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