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Crise humanitária em 2021 será a pior desde 2ª Guerra, diz ONU

Alerta foi feito pelo secretário-geral da organização, António Guterres

Paulo Moura - 01/12/2020 13h28

Crise humanitária no mundo deve atingir níveis históricos em 2021 Foto: Pixabay

Em 2020, o mundo esteve diante de uma das maiores crises sanitárias da história, com mais de 63 milhões de casos e quase 1,5 milhão de mortes até o início de dezembro, a pandemia de Covid-19 trouxe desafios para a saúde global e causou uma verdadeira corrida pela cura da doença que começou na China e percorreu o globo ao longo do ano.

Entretanto, se este ano foi conturbado na área da saúde, 2021 deve mostrar a real dimensão do impacto social causado pela pandemia. Segundo a Organização das Nações Unidas, o próximo ano deve aprofundar a crise humanitária vivida no planeta, que deve atingir um número recorde de 235 milhões de pessoas.

Ao todo, os esforços para socorrer os afetados pela “paralisação” do mundo ao longo deste ano devem ultrapassar os 35 bilhões de dólares (R$ 184 bilhões). O planeta deve ver um exército ainda maior de famintos, destituídos e abandonados em locais como Síria, Venezuela, Paquistão, Haiti, Afeganistão, Iêmen, Colômbia, Ucrânia e diversos outros países.

– Conflitos, mudanças climáticas e a covid-19 geraram o maior desafio humanitário desde a Segunda Guerra Mundial – alerta o secretário-geral da ONU, António Guterres.

Os dados apontam que o número de pessoas afetadas por crises humanitárias será 40% superior aos dados de 2020. O total alcançará um número quase três vezes maior que em 2015. No total, 56 países precisarão de ajuda internacional, inclusive o Brasil, para lidar com os venezuelanos na Região Norte do país.

Em um raio-X do planeta publicado nesta terça-feira (1°), a entidade aponta que a vida das pessoas em todos os cantos do mundo foi abalada pelo impacto da pandemia. A organização aponta que as dificuldades vão aumentar por conta, principalmente, pelo encarecimento dos alimentos, fechamento de escolas e programas de vacinação interrompidos.

– Aqueles que já vivem no fio da navalha estão sendo atingidos de forma desproporcionalmente dura pelo aumento dos preços dos alimentos, queda dos rendimentos, programas de vacinação interrompidos e fechamento de escolas – diz a ONU.

O principal dilema, segundo a entidade, será lidar com a crise sanitária e seus desdobramentos diante da falta de recursos. Segundo o secretário-geral da ONU, António Guterres, os governos precisarão mobilizar recursos para enfrentar o “momento mais sombrio de necessidade”.

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