Ana Luiza Menezes - 20/09/2018 20h13

O desemprego na Argentina cresceu 0,9% no segundo trimestre deste ano, atingindo 9,6% da população do país. As informações foram divulgadas nesta quinta-feira (20), pelo Instituto Nacional de Estatísticas e Censos (Indec). A taxa de desemprego registrada no país entre abril e junho foi 0,5 pontos percentuais, maior do que entre janeiro e março.

Segundo o Indec, o índice de subocupação é de 11,2%. Além disso, 16% dos argentinos empregados buscou outro emprego no período. O relatório mostra que o desemprego é maior entre jovens de 14 a 29 anos. Entre as mulheres, a taxa chega a 21,5%. Já entre os homens, o índice é de 17,3%.

O Indec informou ainda que o Produto Interno Bruto (PIB) da Argentina registrou uma queda de 4,2% no segundo trimestre, interrompendo assim uma sequência de cinco trimestres de alta. O país vive, desde abril, uma grande crise cambial e foi afetado por uma forte seca que prejudicou o setor agropecuário, um de seus motores econômicos. A taxa é bem mais baixa do que a registrada no segundo trimestre de 2002, de 24,1%, a mais alta da história do país, em um momento que a Argentina vivia uma grande crise econômica, política e social.

*Com informações da Agência EFE

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