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Crise da Covid: Marca J. Crew pede recuperação judicial

Varejista ficou famosa por vestir Michelle Obama

Pleno.News - 04/05/2020 20h03 | atualizado em 04/05/2020 21h21

J. Crew Foto: EFE/EPA/JUSTIN LANE

A varejista de roupas J. Crew, popularmente conhecida por vestir a ex-primeira-dama dos EUA, Michelle Obama, entrou com pedido de recuperação judicial nesta segunda-feira (4), como resultado da queda de seu faturamento na pandemia da Covid-19. Apesar da crise, a empresa tinha dívidas anteriores que precipitaram a decisão.

A empresa concordou com seus credores para converter uma dívida de cerca de 1,65 bilhão de dólares (R$ 9 bilhões) em patrimônio e agora está se preparando para uma reestruturação financeira.

– Como procuramos reabrir nossas lojas o mais rápido possível, essa reestruturação financeira abrangente deve permitir que nossos negócios e nossas marcas prosperem nos próximos anos – disse o CEO da J. Crew, Jan Singer.

Ele acrescentou que o objetivo é o desenvolvimento sustentável de longo prazo da J. Crew, além de garantir o “momento” da empresa Madewell, uma de suas marcas emergentes, muito popular entre os jovens e que continuará sendo parte da empresa-mãe.

A J. Crew também assinou um empréstimo de 400 milhões de dólares (R$ 22 milhões) com seus credores para que ele possa ter fluxo de caixa e manter operações durante todo o processo.

Da mesma forma, Singer avançou que, enquanto a recuperação judicial durar, a J. Crew continuaria prestando seus serviços e operações diárias de forma relativamente normal, principalmente a parte online, que representa metade de sua receita.

Fundada em 1983, a J. Crew tornou-se popular como uma elegante marca de forma formal, que incluía blusas de gola rolê, calças, jaquetas e camisetas.

Nos últimos anos, a marca sofreu com a adaptabilidade ao mercado e com o aumento da dívida, à medida que as pessoas mudavam seus hábitos de consumo para cadeias de “fast fashion” e compras on-line.

Embora a J. Crew já tenha evitado a falência em 2017 após realizar alterações em sua estrutura, ela é a primeira grande empresa de varejo a pedir concordata devido à crise do coronavírus SARS-CoV-2.

*Com informações da Agência EFE

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