Covid: Rússia permite doses de reforço 6 meses após vacinação
Anúncio foi feito nesta terça-feira pelo ministro da Saúde do país
Pleno.News - 29/06/2021 15h30 | atualizado em 29/06/2021 16h49
O ministro da Saúde da Rússia, Mikhail Murashko, anunciou nesta terça-feira (29) a autorização das doses de reforço para pessoas vacinadas contra Covid-19 seis meses após a primeira dose do imunizante. O ministro ainda emitiu diretrizes que permitem que aqueles que contraíram a doença sejam vacinados também seis meses após a recuperação.
Murashko citou uma “situação epidemiológica desfavorável na Rússia” e disse que, “após alcançar a imunidade de rebanho e a estabilização da situação sanitária, a vacinação será realizada uma vez por ano”.
Segundo a Associated Press, ele não ofereceu nenhum dado que apoiasse a necessidade de doses de reforço seis meses após a primeira vacinação.
No entanto, a vice-primeira-ministra Tatyana Golikova se referiu a “estudos internacionais e russos” que mostram que a imunidade daqueles que se recuperaram do vírus persiste por seis meses em média e diminui gradualmente após nove e doze meses.
MALTA
Enquanto isso, em Malta, o Ministério da Saúde anunciou a introdução de regras mais rígidas contra a Covid-19 ao proibir que visitantes do Reino Unido que não estejam totalmente vacinados entrem no país. Segundo a medida, crianças menores de 12 anos não vacinadas podem entrar com um adulto, mas a mudança impedirá efetivamente que famílias britânicas com adolescentes passem férias no país, relata a Reuters.
Malta registrou apenas um caso da variante Delta, identificada pela primeira vez na Índia, mas teme que esse número suba depois que o Reino Unido a colocou na lista de fronteiras abertas, na semana passada.
ARGENTINA
Diante do temor em relação à cepa, o governador de Buenos Aires, Axel Kicillof, afirmou que, a partir da quinta-feira, 1º de julho, residentes da capital argentina que entrarem no país vindos do exterior devem cumprir um isolamento obrigatório por quatro dias em hotel, às suas próprias custas, e, em seguida, serão obrigados a completar o período de sete dias em casa.
O anúncio também indicou que será apresentada uma denúncia criminal e que serão aplicadas multas de mais de quatro milhões de pesos (pouco mais de R$ 200 mil) aos que descumprirem a medida.
Segundo notícia da agência Télam, Kicillof justificou a decisão dada a necessidade de “atrasar” ao máximo a entrada da variante Delta na Argentina. “É uma questão de consciência e solidariedade. São medidas razoáveis de cuidado e prevenção”, disse.
*AE
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