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Covid: Governo israelense retira obrigatoriedade de uso de máscara ao ar livre

A medida começou a valer neste domingo

Ana Luiza Menezes - 19/04/2021 22h13 | atualizado em 20/04/2021 09h59

Israel Foto: EFE/EPA/ATEF SAFADI

Em Israel, o governo autorizou as pessoas a irem às ruas sem máscara. A medida teve início neste domingo (18) e vale para espaços públicos.

A obrigatoriedade do uso do equipamento de proteção contra a Covid-19 continua valendo em espaços fechados, como transportes públicos e estabelecimentos.

De acordo com informações do jornal Deutsche Welle, a decisão do governo israelense representa um passo significativo rumo a uma relativa normalidade.

A vacinação em massa avança com rapidez no país. Cerca de 81% dos cidadãos e residentes com mais de 16 anos já receberam as duas doses do imunizante contra o novo coronavírus.

– Isso significa que mais da metade de toda a população israelense foi imunizada. Com o avanço da campanha de vacinação, os números de contágio e hospitalizações caíram drasticamente, permitindo a flexibilização de algumas medidas antipandemia – reportou o jornal.

O anúncio sobre o fim da obrigatoriedade do uso de máscaras ao ar livre foi feito pelo Ministério da Saúde israelense, na última quinta-feira (15). O país tem 9,3 milhões de habitantes.

Apesar da autorização referente aos espaços públicos, a pasta da Saúde pediu que os cidadãos tenham sempre máscaras à mão, por conta dos espaços fechados.

Também no domingo, Israel anunciou a retomada completa do sistema educacional, sem restrições quanto ao número de alunos nas salas de aula. Porém, os professores deverão manter o ambiente ventilado e o distanciamento físico nas classes e intervalos. Fora isso, atividades extracurriculares, incluindo teatro, seguem proibidas.

Quase 5 milhões de pessoas já receberam a segunda dose da vacina contra a Covid-19, no país. O número de casos caiu de cerca de 10.000 novas infecções diárias (registrados em meados de janeiro) para cerca de 200 casos por dia. Com isso, bares e restaurantes foram reabertos. Houve ainda a permissão de outras reuniões em locais fechados.

Apesar das novas medidas, a luta contra a Covid-19 continua. Nesta segunda-feira (19), o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu fez algumas postagens, no Twitter, para destacar a compra de mais vacinas.

– Hoje trouxemos uma grande notícia a todos os cidadãos de Israel. […] Tive uma série de conversas com o CEO da Pfizer e, hoje, assinamos contrato para continuar o fornecimento de vacinas para Israel. Se não houver surpresas, prometemos que o coronavírus não voltará e não voltaremos aos fechamentos. […] Como era de se esperar, a mídia silencia essa importante conquista – escreveu ele, em uma sequência de tuítes.

Em outra publicação, Netanyahu se disse feliz por anunciar o acordo com a Pfizer para a compra de milhões de vacinas para 2022.

– Feliz em anunciar: assinamos um acordo com a Pfizer para comprar milhões de vacinas para 2022. Muito em breve teremos vacinas mais do que suficientes, tanto para adultos como para crianças. Israel mais uma vez liderará o mundo na luta contra o corona. Não haverá mais fechamentos – nós saímos disso – pontuou.

https://twitter.com/netanyahu/status/1384158209540169743

O país segue impondo outras restrições, como a entrada de estrangeiros, que permanece limitada. Israelenses não vacinados que chegam do exterior também precisam fazer quarentena, por conta do medo de que variantes do vírus prejudiquem a vacinação.

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