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Coronavírus: França inicia reabertura do país

É obrigatório o uso de máscara nos transportes públicos e também nas estações

Pleno.News - 11/05/2020 16h29 | atualizado em 11/05/2020 16h32

França inicia reabertura do país Foto: EFE/EPA/IAN LANGSDON

A França iniciou nesta segunda-feira (11) o processo de reabertura do país, ainda muito progressivo e com um foco particular no transporte público e na nova lei sobre emergências de saúde, que ainda está pendente de entrada em vigor por razões legais.

O transporte público, especialmente na região metropolitana de Paris, estava sob vigilância desde o início da manhã por ser um dos principais locais de contágio em potencial, com brigadas das próprias empresas apoiadas pela polícia.

Na Estação do Norte, a mais movimentada da capital, dezenas de funcionários da empresa de transporte metropolitana RATP canalizaram a circulação de passageiros – muito menos do que no horário normal, e a partir das 7 horas (hora local), distribuíram máscaras, inicialmente com uma certa desordem, auxiliados pela polícia.

As regras de distanciamento não foram seguidas em muitos pontos das estações ou dentro de alguns trens locais, como reconhecido pelo ministro da Saúde, Olivier Véran, em entrevista ao canal BFMTV.

A partir desta segunda, é obrigatório na França o uso de máscara nos transportes públicos e também nas estações, assim como em Paris é obrigatório ter um certificado da empresa que justifique o uso durante o horário de pico, embora as forças das ordem sejam instruídas a não impor durante os primeiros dias, as multas previstas de 135 euros (cerca de R$ 818).

Além do transporte, hoje poderão ser reabertas todos os tipos de lojas, exceto bares, cafés, restaurantes e hotéis, que terão que esperar pelo menos até o início de junho.

A população pode sair sem precisar de justificativa, dentro de um raio de 100 quilômetros em torno de sua casa. Além dessa distância, ainda é necessário um motivo “convincente”.

As viagens turísticas a outros países europeus no espaço Schengen não são autorizadas e o ministro da Saúde disse não saber quando isso será possível, que dependerá do progresso da epidemia.

*Com informações da Agência EFE

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