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Contágios e mortes mostram estabilidade; nível ainda é alto

Diretor-geral da organização fez pronunciamento nesta segunda-feira

Pleno.News - 10/05/2021 16h18 | atualizado em 10/05/2021 17h07

Diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Foto: EFE/ Salvatore Di Nolfi

Os casos de Covid-19 e mortes por complicações da doença no mundo se estabilizaram na semana passada, mas em um nível “inaceitavelmente” alto, com 5,4 milhões de novos contágios e mais 90 mil óbitos nos últimos sete dias, informou nesta segunda-feira (10) o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom.

Segundo os dados recebidos pela OMS, os casos parecem continuar no mesmo nível da semana anterior, inclusive em algumas das regiões mais afetadas pela última onda da pandemia, como América e Europa. No entanto, um olhar mais atento aos números revela que, “em todas as regiões, há países onde a tendência ainda é de alta”.

Na entrevista coletiva com a qual costuma iniciar a semana, Tedros lembrou que o mundo já esteve em uma situação na qual via que os casos e mortes paravam de subir, mas governos e pessoas relaxaram, dando origem a uma nova onda.

– Toda redução é bem-vinda, mas já estivemos aqui antes. No ano passado, muitos países experimentaram tendências ascendentes e reduziram as medidas de prevenção rápido demais, as pessoas baixaram a guarda, e perdemos tudo o que tínhamos ganhado – recordou.

A OMS teme que, incentivados pela sensação de que o pior da mais recente onda da pandemia terminou e pela progressão da vacinação, muitos governos levantem as restrições cedo demais, e a situação volte a ficar fora de controle.

Tedros disse que este é o momento em que os países onde a situação está melhorando devem aproveitar para reforçar as suas capacidades, mesmo que tenham uma elevada taxa de vacinação. Segundo ele, isto ajudará a se preparar para o aparecimento de “variantes (do coronavírus) que podem escapar das vacinas”, assim como para futuras emergências sanitárias.

– A minha mensagem às pessoas é que cada contato que elas têm fora de casa é um risco e varia dependendo do tipo de contato, da duração e do nível de transmissão onde vivem – comentou Tedros.

*Com informações da Agência EFE

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