Conheça os bens mais caros e inusitados da Rainha Elizabeth II
A lista impressionante inclui o fundo do mar britânico e o maior diamante do mundo
Monique Mello - 05/03/2021 16h10 | atualizado em 05/03/2021 16h38
A Rainha Elizabeth II governou mais do que qualquer outro monarca inglês. Seu reinado começou a partir dos seus 25 anos e, desde lá, seus privilégios como um membro da família real só aumentaram.
Elizabeth Windsor acumulou ao longo de sua vida uma coleção de artefatos reais impressionantes. Aos 94 anos, a monarca detém bens bilionários e outros de valor inestimável, como a vida marinha do Reino Unido e todos os cisnes do rio Tâmisa.
Confira a lista com alguns dos bens mais caros e inusitados da monarca britânica.
O FUNDO DO MAR BRITÂNICO
Avaliado em mais de 100 bilhões de euros (aproximadamente R$ 677 bilhões). Assim como a rainha Elizabeth II é dona de uma boa parte da costa do Reino Unido, ela também é dona do fundo do mar britânico, o que significa que ela detém todos os direitos de mineração.
Os lucros em exploração de petróleo são significativos. Além desses valiosos recursos naturais, existe um território subaquático que é de propriedade privada.
O MAIOR DIAMANTE JÁ ENCONTRADO
Avaliado em 51 milhões de euros (aproximadamente R$ 346 mil). O maior diamante bruto já descoberto, o Cullinan, pesava 3.106 quilates, aproximadamente 621 gramas, e foi oferecido ao rei Eduardo VII da Inglaterra em 1907, como presente de aniversário.
A pedra foi descoberta em Pretória, na África do Sul, em 1905 e lapidado em nove diamantes. A pedra maior, Cullian I, aproximadamente do tamanho de um figo, adorna o cetro real, e o Cullinan II, mais ou menos do tamanho de uma ameixa, está na coroa que a rainha Elizabeth II usou na coroação e usa até hoje na abertura do Parlamento.
A TORRE DE LONDRES
Avaliada em 56 bilhões de euros (aproximadamente R$ 380 bilhões). Esses ativos pertencem, tecnicamente, a quem está com a coroa. A estrutura foi construída pela primeira vez em 1078, mas, nos séculos 16 e 17, tornou-se mais conhecida como uma prisão, por sua história.
Nomes famosos foram mantidos em cativeiro dentro de suas paredes, como Sir Walter Raleigh e a Rainha Elizabeth I antes de assumir o trono. No passado, ele abrigou as joias da coroa da Inglaterra e, em seguida, foi usado pelos Tudors como residência real. Desde 1953, a Rainha Elizabeth II é a legítima proprietária.
150.000 OBRAS DE ARTE
Avaliadas em 10 bilhões de euros (aproximadamente R$ 68 bilhões). No século 17, o rei Carlos I começou a colecionar arte. A coleção era passada entre gerações à medida que cada novo soberano chegava ao poder. Mais de 150.000 peças estão incluídas. Algumas delas são dos pintores mais famosos da história, Leonardo da Vinci e Rembrandt.
TODOS OS CISNES DO RIO TAMISA
Avaliados em 130.000 de euros (aproximadamente R$ 880 mil). A rainha nasceu em 1926, mas seu direito de possuir todos os cisnes remonta ao século 15. Sua Majestade, na verdade, possui todos os “cisnes mudos não reclamados” em qualquer água, em toda a Inglaterra e no País de Gales.
Esta foi uma das coleções mais impressionantes da realeza, já que os cisnes eram uma iguaria naquela época. A Rainha realiza uma contagem anual de cisnes para garantir que seu número ainda seja forte.
UMA GRANDE COLEÇÃO DE OVOS FABERGÉ
Avaliada em 200 milhões de euros (aproximadamente R$ 1,4 bilhões). Os ovos Fabergé são obras-primas da joalharia produzidas por Peter Carl Fabergé e seus assistentes, no período de 1885 a 1917, para os czares da Rússia.
Em 1900, a Rainha Alexandra e Eduardo VII começaram a juntar as peças, formando uma seleção suprema de mais de 600 peças. A Rainha agora detém a coleção milionária. Vários itens costumam estar em exibição, mas estão sempre bem protegidos. Muitos ovos foram dados como presentes diplomáticos.
A RUA REGENT
Avaliada em 2 bilhões de euros (aproximadamente R$ 14 bilhões). Uma das principais áreas comerciais de Londres está sob o domínio e propriedade da rainha, resultado de um acordo antigo que antecede à própria monarca.
PLATAFORMA CONTINENTAL DO REINO UNIDO
Avaliado em 64 bilhões de euros (aproximadamente R$ 434 bilhões). Plataforma Continental do Reino Unido (sigla em inglês UCKS) são as águas ao redor do Reino Unido. A Coroa detém os direitos sobre a água do Canal da Mancha, Mar da Irlanda, Atlântico Norte e Mar do Norte.
O UKCS contém enormes reservas de petróleo e gás. A autoridade de Petróleo e Gás é responsável pela concessão de contratos e licenciamento para empresas de petróleo. Essas empresas só podem perfurar em certas áreas. A Coroa é proprietária da terra há gerações. Adições recentes ao portfólio incluem direitos de perfuração desde 1964.
6,6 BILHÕES DE HECTARES DE TERRA EM TODO MUNDO
Avaliada em 88 bilhões de euros (aproximadamente R$ 596 bilhões). 6,6 bilhões de hectares equivalem a aproximadamente um sexto da superfície da Terra.
Sendo monarca de 32 países e Presidente da Comunidade das Nações, a Rainha Elizabeth II detém uma grande parcela de terras em todo o mundo. Muitas dessas grandes propriedades foram compradas – ou tomadas – durante os dias e processos de colonização.
TODA A VIDA MARINHA DO REINO UNIDO
O valor é inestimável. Graças à uma regra imposta desde 1300, ela tem em seu nome a posse de todos os “peixes reais” (conhecidos pelos britânicos como royal fish) das águas marinhas britânicas, incluindo baleias, golfinhos, esturjões e botos.
Qualquer um desses animais encontrados a até 5 Km da costa britânica é considerado pertencente ao monarca em exercício.
PARQUE EÓLICO OFFSHORE
Avaliado em 900 milhões de euros (aproximadamente R$ 6,1 bilhões). A rainha britânica é dona do fundo do mar e de qualquer coisa erguida nele. O parque eólico foi construído em 2010, a alguns quilômetros da costa.
A Coroa anunciou o projeto em 2004, mas ele não foi concluído até 6 anos depois. Os analistas preveem que a Rainha Elizabeth vai gerar milhões de dólares com seus parques eólicos.
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