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Camille Dornelles - 16/02/2018 14h59 | atualizado em 16/02/2018 16h08

O local de nascimento de Jesus Cristo, de acordo com o descrito na Bíblia, foi a cidade de Belém, hoje pertencente à Palestina. A partir de estudos das Escrituras, especialistas conseguiram apontar qual seria o local exato em que Cristo nasceu.

No ano 339, uma igreja foi construída no local como pedido de Helena de Constantinopla, mãe do imperador romano Constantino. Essa construção se tornou a Basílica da Natividade, um dos maiores pontos turísticos de quem vai à Cisjordânia.

Ao longo dos anos, a discussão sobre o local exato do nascimento de Jesus continuou, mas a construção se transformou em um dos locais mais sagrados tanto para o cristianismo quanto para o islamismo.

O primeiro templo foi construído usando parte da estrutura da gruta onde acredita-se que Cristo nasceu. Porém, ele foi parcialmente destruído durante uma revolta samaritana no ano 556. O local foi alvo de outros ataques durante a história.

O templo foi restaurado e apresenta a mistura de diversas vertentes religiosas históricas através da arquitetura. A porta de entrada, por exemplo, foi alterada pelos franciscanos do século 16 para que as pessoas pudessem entrar representando humildade. Ela tem apenas 1,25 metro de altura e os visitantes precisam se abaixar.

Há mosaicos que representam a chegada de Cristo, com menção aos Reis Magos, aos pastores e à Estrela-Guia.

Polêmica no Brasil
A Basílica foi tema de uma polêmica recente na política brasileira. No último dia 25, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), autorizou que a União doasse R$ 792 mil para o Estado da Palestina a fim de ajudar na reforma do templo.

Maia estava cumprindo o cargo de presidente interino, enquanto Michel Temer estava fora do país. Após o anúncio, uma ação popular movida por iniciativa do advogado Marcos Aldenir Ferreira Rivas pediu que a doação não fosse feita.

Na quinta-feira (8), a juíza da 7ª Vara da Justiça Federal de Brasília, Luciana Raquel Tolentino de Moura, determinou que Maia devolvesse o dinheiro aos cofres públicos.

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