Confira! Museu do Fracasso reúne piores ideias de produtos
Uma empresa já até tentou vender água mineral para pets
Pierre Borges - 05/03/2021 18h51
Para se destacar no mercado sempre há um risco que as empresas podem correr. Os produtos que chegam ao conhecimento da população geral são bem menos do que os que as empresas buscam emplacar. Talvez por este motivo, Samuel West tenha decidido criar o Museu do Fracasso: Permitir que as pessoas saibam os produtos que acabaram, muitas vezes, sem nem terem começado direito.
O museu foi criado na Suécia, na cidade de Helsingborg, mas após seu sucesso por revelar o fracasso de algumas empresas, abriu uma filial na Califórnia (EUA). O Pleno.News preparou uma lista com os 7 itens mais curiosos do museu.
NIKE MAGNETO
Na década de 90, a Nike lançou o modelo de óculos Magneto, mas o público não viu o produto com bons olhos. O problema do produto não foi o design, nem a qualidade do mesmo, mas sim que, como não possuíam hastes, o consumidor precisava colar dois ímãs na cabeça pra fixar os óculos no rosto.
A Nike encerrou o projeto pouco tempo após o lançamento do óculos.
LASERDISC
Muitas pessoas pensam que as mídias de armazenamento foram passando do LP e fitas cassetes para o CD, DVD e finalmente Blu-Ray, mas bem próximo ao lançamento do videocassete, na década de 70, a tecnologia LD, do LaserDisc, foi lançada… E logo após sofreu um fracasso.
O LD era basicamente um DVD de dois lados do tamanho de um LP. Muitos fatores levaram este produto a não fazer sucesso, um deles é que, devido à pouca capacidade de armazenamento, o disco vinha com metade do filme em um lado e a outra metade no outro, exigindo que os consumidores parassem de assistir o filme para realizar a ação.
O país em que o LaserDisc menos fracassou foi o Japão, onde cerca de 10% da população adquiriu o produto. Apesar de ter uma qualidade de imagem melhor do que as fitas cassete, o peso, a fragilidade e a impossibilidade de gravar na mídia física, foram fatores determinantes para o seu fracasso.
MOTOROLA IRIDIUM
Na década de 80, a Motorola desenvolveu, em parceria com a Iriduim, uma infraestrutura global de satélites para a criação de uma nova rede telefônica. Ao todo, 66 satélites foram postos em órbita e custaram 5 bilhões de dólares. No entanto, a empresa só conseguiu lançar o telefone que usaria esta tecnologia cerca de 10 anos depois, quando ela já estava obsoleta.
Além de pesados e pouco práticos, o aparelho não conseguia realizar ligações dentro de edifícios, carros ou mesmo em grandes centros urbanos, o que acabou colaborando para o seu fim… Ou quase isso. Atualmente, os satélites continuam em órbita e a tecnologia é utilizada na indústria marítima.
GOOGLE GLASS
O Google Glass foi um dos projetos mais ousados da empresa norte-americana. Com câmera embutida, acesso à internet, controle de voz e uma tela inédita no mercado, foi comercializado por um preço bem salgado (cerca de 1.500 dólares).
Entretanto, o produto apresentava diversas falhas e também levantou muitas polêmicas. Alguns países baniram o Google Glass de seus territórios por violar a privacidade das pessoas, devido à possibilidade de gravação constante.
“ÁGUA MINERAL” PARA PETS
Na década de 90, alguém achou que seria uma boa ideia criar uma linha de água mineral para pets. O produto dizia ter as vitaminas e minerais adequadas para os animais domésticos e pretendia substituir a água da torneira usada para saciar a sede dos bichinhos.
A água estava disponível em dois sabores: bife crocante, para cães e peixe picante, para gatos.
JUICERO
A máquina de sucos Juicero já tinha vários problemas desde o seu lançamento, começando pelo preço de aproximadamente R$ 4 mil. Além disso, para fazer os sucos na máquina era necessário comprar os pacotes de suco de porção única da marca, que eram vendidos exclusivos por assinatura. Esses seriam fatores determinantes para que muita gente desistisse do produto. Mas ainda havia outro agravante.
Meses após o lançamento da suqueira, o canal norte-americano Bloomberg News exibiu um vídeo mostrando que era possível espremer os pacotes de suco vendidos pela empresa sem a ajuda da máquina, utilizando as próprias mãos. A revelação mostrou que a máquina não tinha, basicamente, qualquer utilidade, motivo pelo qual só ficou em circulação por 16 meses.
LUVA DO PODER DA NINTENDO
A Nintendo é conhecida, hoje, pela tecnologia de sensor de movimentos que iniciou no console de videogame Nintendo Wii. Entretanto, a primeira tentativa de sensor de movimento feita pela empresa não deu muito certo. A Power Glove (luva do poder, em português) foi um controle lançado na década de 80 para o primeiro videogame da Nintendo, mas apresentava muitos erros de sincronia, tornando impossível a jogabilidade.
Devido ao alto nível de marketing em cima do produto, mais de 600 mil unidades foram vendidas em apenas seis semanas, mas os usuários rapidamente se decepcionaram com a luva, que não teve continuidade.
Leia também1 Avião com doses de vacina bate em jumento em pista de pouso
2 Cientistas querem criar peixes na Lua. Entenda como funciona!
3 Mulher leva idoso morto a banco para tentar receber benefício
4 Chanceler diz que a 'vacinação está ganhando velocidade'
5 Noiva chega em casamento de caminhão para honrar o pai