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Confeiteiro que negou bolo a gays tem 3 vezes mais clientes

Jack Phillips ganhou ação na Suprema Corte dos Estados Unidos

Jade Nunes - 21/06/2018 14h15 | atualizado em 21/06/2018 15h52

O confeiteiro Jack Phillips Foto: Divulgação/Masterpiece Cakeshop

Jack Phillips, o confeiteiro que ganhou uma ação na Justiça após ter negado fazer um bolo de casamento a um casal gay, revelou ao Christian Post que tem tido três vezes mais clientes em sua loja depois do episódio.

– Nós tivemos tantas pessoas vindo até aqui para nos apoiar enquanto o caso estava em andamento, e tem acontecido um derramamento de amor desde que a decisão saiu. A decisão do estado sobre as minhas crenças me custou 40% do meu negócio e me forçou a reduzir o quadro de funcionários de dez para quatro. Mas nós estamos felizes de estarmos ocupados fazendo o que amamos na nossa loja – declarou Phillips.

Quase 400 apoiadores ficaram na frente da Masterpiece Cakeshop para celebrar a decisão da Suprema Corte, de acordo com a Alliance Defending Freedom, escritório de advocacia que o defendeu. Neste dia, ele também distribuiu de graça biscoitos aos militantes da causa LGBT que foram até o local protestar.

– Desde que nós ganhamos, nós vimos muito mais apoio do que negatividade. Mesmo as pessoas que não acreditam na mesma coisa que eu quando se trata de casamento, incluindo muitos que se identificam como LGBT, têm sido muito encorajadoras. Tolerância é uma via de mão dupla. Se nós queremos liberdade para nós mesmos, temos que estendê-la a quem discorda da gente. A maioria das pessoas entende isso – disse o americano.

Após a Justiça do Colorado ter considerado que o confeiteiro violou leis anti-discriminatórias ao se recusar a fazer o bolo de casamento de Dave Mullins e Charlie Craig em 2012, quando o casamento entre pessoas do mesmo sexo ainda era proibido no estado, a Suprema Corte deu a causa ganha para Phillips.

De acordo com o próprio confeiteiro, ele atende a todas as pessoas na sua loja, incluindo gays, mas não pode criar mensagens a favor da união entre homossexuais, já que vai contra a sua crença de que o casamento é uma solenidade entre um homem e uma mulher.

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