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Cientistas descobrem nova possível cura do Alzheimer

Estudo feito em Cambridge usa toxinas para combater proteínas

Camille Dornelles - 25/09/2018 09h41

Atividades intelectuais ajudam a prevenir a doença de Alzheimer Foto: Wikimedia/Jorge Royan

Nesta terça-feira (25) foi divulgada uma pesquisa feita por cientistas da Universidade de Cambridge, Reino Unido, sobre cura do Alzheimer. De acordo com o estudo, um novo método com toxinas pode minimizar os sintomas da doença degenerativa.

A pesquisa se baseou em testes com células cerebrais. Os cientistas colocaram partículas tóxicas em contato com os neurônios, que destruíram as proteínas “rebeldes” deles. Essas proteínas – chamadas de oligômeros – são a causa para a destruição da função das células.

– Esta é a primeira vez que foi proposto um método sistemático para atacar os patógenos, a causa do Alzheimer, que foram identificados recentemente como pequenos grupos de proteínas conhecidas como oligômeros – afirmou o pesquisador principal, Michele Vendruscolo.

Outro dos autores principais do estudo, Christopher Dobson, afirmou que a pesquisa mostra que é possível “não só encontrar compostos que se dirijam aos oligômeros tóxicos que provocam transtornos neurodegenerativos, mas também aumentar sua potência de uma maneira racional”.

Esta descoberta, segundo especialistas, abre caminho para que possam ser desenvolvidos novos remédios para o tratamento do Alzheimer e que eles podem chegar a testes clínicos em cerca de dois anos.

*Com informações da Agência EFE

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