Rafael Ramos - 24/10/2019 12h16

As manifestações que ocorrem no Chile e que já deixaram 18 mortos obrigaram o governo a convocar militares da reserva das Forças Armadas do país. O decreto permite a possibilidade de prolongar o estado de emergência por até 13 dias.

– As Forças Armadas podem chamar as suas reservas, não apenas para reforçar, mas também deve-se entender que as jornadas têm sido muito longas, muito duras, e que o pessoal mobilizado necessita ter seu devido descanso, e por isso, eu imagino, que o chefe da Defesa Nacional terá que explicar as suas razões – disse o ministro Andrés Chadwick.

De acordo com o jornal chileno La Tercera o decreto autoriza o envio de militares do serviço ativo das Forças Armadas para agir na segurança das ruas, enquanto os reservistas assumem o trabalho administrativo.

– O governo, em conversas com os chefes da Defesa Nacional, está trabalhando em um plano de normalização na vida de nossos compatriotas, que está em marcha e se traduz em ir reduzindo os períodos afetados pelos toques de recolher. Queremos terminar com o toque de recolher e suspender o estado de emergência – afirmou o presidente do Chile, Sebastián Piñera.

Leia também1 "A esquerda vai tentar nos jogar no abismo", diz Heleno
2 Aumenta o número de mortos em protestos no Chile
3 Bolsonaro manda o Exército 'se preparar' para o artigo 142