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Chega a 11 o número de mortos em protestos no Chile

Manifestações começaram por causa do aumento da tarifa do metrô

Gabriela Doria - 21/10/2019 15h07 | atualizado em 21/10/2019 16h56

Protestos no Chile começaram após aumento na tarifa do metrô de Santiago Foto: EFE/Raúl Zamora

O Chile já registrou 11 mortes em decorrência dos protestos violentos que acontecem desde a última sexta-feira (18). Os manifestantes questionam a alta da tarifa do metrô de Santiago, além de apresentarem outras demandas. Várias estações foram destruídas e houve saques a supermercados.

Ao todo, foram três vítimas no sábado (19) e oito no domingo. E cerca de 1.500 pessoas foram detidas.

De acordo com o general Javier Iturriaga del Campo, responsável por retomar a ordem nas ruas do Chile, informou ainda que ao menos 16 supermercados em Santiago funcionarão nesta segunda-feira (21). Ele pediu que as pessoas tentem voltar à rotina normal e disse que o início da manhã foi “um despertar lento de uma cidade em paz”.

Esta é a primeira vez que os militares vão para as ruas para conter um protesto popular desde 1990, quando chegou ao fim a ditadura do general Augusto Pinochet, marcada por crimes como tortura e desaparecimento de opositores.

*Folhapress

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